07/01/2022 às 18h24min - Atualizada em 07/01/2022 às 18h24min

OMS: Ômicron é mortal e não deve ser considerada uma variante branda

Getty Images
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nessa quinta-feira (6/1), que a variante Ômicron, da Covid-19, está matando pessoas em todo mundo. Portanto, a mutação não deve ser considerada branda.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apesar de estudos sugerirem que a Ômicron é menos severa do que as demais variantes, o número de pessoas infectadas com a nova cepa tem sobrecarregado sistemas de saúde. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram registrados mais de um milhão de casos de Covid em 24h.

“Assim como as variantes anteriores, a Ômicron está hospitalizando e matando pessoas. Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo”, disse Tedros.

De acordo com a organização, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo e se espalha mais rápido. No entanto, os imunizantes são importantes para proteger os indivíduos contra casos mais graves que podem levar a morte.

A OMS alertou que o número de casos globais aumentou em 71% na última semana. Nas Américas, houve alta de 100%. Além disso, a organização afirmou ainda que entre os registros graves, 90% são de pessoas que não foram vacinadas.

Na Europa, os casos seguem em alta. Hospitais e demais estabelecimentos de saúde declararam estado crítico devido à ausência de funcionários e pressões crescentes.

O Reino Unido relatou, nessa quinta-feira, 179.756 novos casos e 231 mortes relacionadas à Covid no país. Já na França, são 261 mil novos casos.

Na Sérvia, o presidente Aleksandar Vucic disse que o sistema de saúde do país está sob grande pressão e que já foram registrados mais de 9 mil casos.

Diante desse cenário, Tedros fez um apelo pela melhor distribuição de vacinas para ajudar os países mais pobres a vacinarem suas populações. Isso porque a OMS acredita que o mundo teria doses suficientes para vacinar toda a população adulta em 2022, se os países ocidentais não acumulassem imunizantes para usar em seus programas de reforço.


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