07/06/2021 às 18h11min - Atualizada em 07/06/2021 às 18h11min

João volta a defender rigidez de decreto e diz que vacinação e redução de mobilidade ajudam a barrar a covid-19

O governador João Azevêdo (Cidadania) disse, nesta segunda-feira (7), no programa 'Conversa com o Governador' da rádio Tabajara, que a decisão de aplicar um decreto mais rígido segue o cenário de alta na contaminação da covid-19 que impacta no aumento de mortes, ocupação de leitos e transmissibilidade. Para ele, as mais de 7 mil vidas de paraibanos que foram perdidas por causa da pandemia e o risco de colapso no sistema de saúde devem sensibilizar as pessoas para cumprir as medidas do decreto. 

O chefe do Executivo também criticou a tentativa de flexibilizar as medidas de combate à pandemia ao lembrar de municípios, que mesmo sem ter leitos ou hospitais, insistem em desconsiderar a situação de alerta em que vive o estado. "Estamos tendo que fazer intubação até em UPAs, e munícipios que não tem um único leito de UTI, nem um hospital querem flexibilizar, e acabam sobrecarregando os hospitais que já estão lotados", criticou.

No último final de semana, uma medida judicial autorizou o funcionamento de estabelecimentos e academias em João Pessoa, indo de encontro ao decreto estadual que determina o fechamento desses locais.

"Somos obrigados a tomar medidas mais rígidas. Precisamos segurar um pouco a mobilidade urbana e aumentar a vacinação. O governo é obrigado a tomar medidas mais restritivas quando você tem mais de 7 mil óbitos, municípios em estado de alerta em bandeiras laranja e vermelha, além da alta da transmissibilidade com leitos lotados em diversos hospitais e até em UPAs", destacou. 

Sobre o decreto que impõe quase um lockdown aos fins de semana e restringe uma série de atividades em diversos segmentos como educação, comércio e outros, o gestor destaca que a iniciativa é resposta ao cenário critico da pandemia.

"Queremos que a redução de mobilidade urbana aconteça. Se você tem menos pessoas circulando, você tem menos contaminação. Infelizmente a taxa de transmissão em João Pessoa está muito alta. Isso nos preocupa muito. Nós temos que levar em consideração, a mobilidade urbana, a ocupação de leitos e a transmissibilidade para fazer esses decretos. Quando a gente junta os dados, a gente toma a decisão", considerou.

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