27/05/2021 às 10h56min - Atualizada em 27/05/2021 às 10h56min

Secretário de saúde de JP, Fábio Rocha diz que aumento de casos de covid-19 no interior deve refletir na capital

Rocha ratificou que as pessoas precisam colaborar e que são tão responsáveis quanto o setor público. “Não acho que João Pessoa terá novas restrições, mas no Estado, por falta de leito no interior, acho que vai refletir aqui. Temos que estar preparados para esta nova onda que está por vir. Não é fácil”, alertou em entrevista a uma emissora de TV da Capital.

O secretário afirmou que se for convocado para depor na CPI da Pandemia não terá problema de ir, mas alegou que a opinião que emitiu não é apenas sua, mas do Brasil “Teria que convocar todos que tiveram a mesma opinião. Acho que estamos com 450 mil mortos e tudo o que podia ser feito antes e não foi feito tem culpa no cartório”, ratificou.

Rocha destacou que fica triste consigo mesmo quando, às vezes, não consegue realizar o que tem que ser feito na secretaria, muitas vezes devido a entraves, como por exemplo na vacinação como manda o Programa Nacional de Imunização (PNI). “Aparecem entidades questionando ordens de vacinação da justiça, tem que ser apurado porque os medicamentos do kit intubação subiram mais de 3000% e não a opinião de algumas pessoas”, disse.

O gestor alegou que se for convocado irá de pronto e que tem uma posição firmada sobre isso. “Talvez seja o único país do mundo passando por isso, como se já tivéssemos poucos problemas em relação à sobrevivência, economia e também uma crise política que não vai dar em nada, para variar”, desabafou.

A prefeitura aplica a segunda dose de AstraZeneca e Coronavac, nesta quinta-feira. Questionado se com a chegada de novas doses da Pfizer, João Pessoa pode voltar a vacinar a primeira dose o secretário afirmou que é preciso haver mais transparência. “Vacinar não é política”, criticou. Ele alegou que o diálogo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) é fácil, porém “incompreensível”. “Tem fatores técnicos que não ficam muito transparentes. “Pedi ao Ministério da Saúde explicações necessárias, porque muitas vezes um erro técnico da equipe leva o gestor a errar também. Queria a mesma transparência que João Pessoa tem na entrega do Estado. A função do estado é entregar e não consigo entender o critério de auditar as vacinas de João Pessoa e não do Estado”, reclamou.

 

Marília Domingues
Paraíba.com.br


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