20/01/2021 às 11h18min - Atualizada em 20/01/2021 às 11h18min

Agevisa diz que chegada da vacina não dispensa cuidados sanitários preventivos à Covid-19

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária ressaltou a importância da atuação da comunidade científica brasileira e internacional na realização de estudos e na definição recorde de componentes capazes de imunizar a humanidade frente à ameaça letal do coronavírus, responsável pela Covid-19, mas chamou a atenção dos paraibanos para a importância de se manter os protocolos sanitários vigentes para prevenir a transmissão do vírus.
                                                       
O resultado dos estudos científicos mencionados pela Agevisa se traduz em dezenas de tipos de vacinas sendo desenvolvidas em várias partes do mundo, muitas das quais com eficácia cientificamente comprovada e com aplicação em andamento em várias partes do mundo, inclusive na Paraíba. No Brasil, a liberação (pela Anvisa) do uso emergencial das vacinas CoronaVac (produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em conjunto com o laboratório chinês Sinovac) e AstraZeneca (desenvolvida em parceria pela Universidade de Oxford e a Fiocruz) reforçou as esperanças de retomada de uma normalidade mais tranquila e segura.
 
Para a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Viana Guerreiro, o momento, entretanto, não deve ser de euforia nem de abandono dos protocolos sanitários importantes para prevenir a transmissão do coronavírus, notadamente no que se refere ao uso obrigatório de máscaras de proteção respiratória, à higienização das mãos com água e sabão ou álcool a 70% (líquido ou em gel); à sanitização dos ambientes e das superfícies com solução à base de água e hipoclorito; aos cuidados na aquisição, manipulação, acondicionamento e consumo dos alimentos, e aos cuidados para evitar ou se manter longe das aglomerações.
 
Imunização – Segundo Jória Guerreiro, é importante atentar para o alerta da comunidade científica de que a segurança da vacinação ocorre a partir da imunização de aproximadamente 70% da população. “Considerando os índices de eficácia de cada vacina, e sabendo que muitas delas demandam a aplicação de duas doses, com intervalo aproximado de 28 dias entre a primeira e a segunda, podemos prever, no caso da Paraíba (onde a população estimada é de aproximadamente quatro milhões de habitantes, conforme dados do IBGE), que a vacinação demandará alguns meses. Por isso a necessidade de se manter os cuidados preventivos já bem conhecidos de toda a população”, enfatiza a diretora.
 
Vacinação na Paraíba – Confiante no sucesso do processo de vacinação em todo o território paraibano, a diretora da Agevisa ressaltou o alto grau de profissionalismo e de experiência presente na estrutura funcional da Secretaria de Estado da Saúde (SES/PB), que, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde, tem obtido resultados muito satisfatórios em todas as campanhas realizadas, especialmente nos períodos contemporâneos.
 
Acreditando na adesão em massa da população paraibana à vacina contra a Covid-19, Jória Guerreiro observou que toda a estrutura necessária para garantir eficiência e normalidade na aplicação da vacina já foi planejada, definida e publicizada pelo Governo do Estado desde dezembro do ano passado, com a publicação do Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação Contra a Civid-19.
 
“O documento foi elaborado pela SES/PB, através da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde e do Núcleo Estadual de Imunizações; se constitui numa importante medida dentro do processo de enfrentamento da Covid-19 no território paraibano, e foi concebido com a finalidade de estabelecer as ações e estratégias para a vacinação contra a Covid-19 na Paraíba, contribuindo para a redução da transmissão do vírus e para a diminuição da morbidade e mortalidade pela doença”, ressaltou.
 
Transmissibilidade – Conforme descrito no Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação, a Covid-19 é uma doença de elevada transmissibilidade e distribuição global cujo contágio ocorre principalmente entre pessoas por meio de gotículas respiratórias ou pelo contato com objetos e superfícies contaminadas.
 
Tal característica, conforme a diretora Jória Guerreiro, da Agevisa, não muda com a vacinação. A vacina, segundo ela, ajuda o organismo a produzir os anticorpos contra a doença em razão da qual ela foi concebida; mas não extingue a ameaça externa, da presença dos vírus nos ambientes. “É por essa razão que a Agevisa insiste em alertar as pessoas para a importância de ajudarem os órgãos de saúde na proteção de suas vidas, seja em relação à Covid-19 ou a qualquer outro tipo de doença evitável. E tal ajuda está na prevenção à doença por meio da autoproteção à saúde”, enfatizou.


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