17/04/2020 às 22h50min - Atualizada em 17/04/2020 às 22h50min

Coronavírus e os 76 estudos brasileiros para combatê-lo

Desde que o mundo entrou em colapso devido ao coronavírus, ou como muitas pessoas tem o chamado de 'inimigo invisível', cientistas têm estudado uma forma de combatê-lo. No Brasil, não é diferente. Eiste pelo menos 76 estudos com o objetivo de entender o comportamento da doença, segundo a Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep) - órgão ligado ao Ministério da Saúde, que é responsável por autorizar pesquisas que envolvam pessoas - atualmente.
 
E não é à toa, que desse total, 21 são ensaios clínicos que estão em busca do tratamento para a doença através de testes com medicamentos. Desse número, dez são voltados para testes com cloroquina e hidroxicloroquina que são remédios de tratamento de prevenção antimaláricas, mas estes contêm efeitos colaterais diversos. Dentre eles, a arritmia cardíaca, é o efeito colateral mais conhecido e já  fez com que estudo em Manaus fosse interrompido.
 
Entre os remédios que são usados dos dez estudos, três trabalham com o uso isolado da cloroquina; enquanto os outros sete vão realizar pesquisas para determinar a eficácia do medicamento associado ao antibiótico azitromicina.

Embora também há estudos sendo realizados com antibióticos, corticoides, plasma convalescente (retirado de pessoas que se recuperaram da doença) e até células-tronco mesenquimais.
 
Segundo uma pesquisa do País,  o teste coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por enquanto, é o mais abrangente  diante a situação atual, pois que ele vai verificar a eficácia de quatro tratamentos do coronavírus.

Além da cloroquina e da hidroxicloroquina, os pesquisadores vão utilizar o remdesivir, o lopinavir e o ritonavir. Pois estes já foram citados como exemplos em situações anteriores  de eficácia.

Diante disso, estima-se que o teste da Fiocruz vai abranger 18 hospitais espalhados por 12 estados brasileiros. A expectativa é alcançar 1.200 pessoas. Esse trabalho de pesquisa faz parte do esforço mundial, coordenado pela Organização Mundial da Saúde.

Débora Costa
Primeiras Notícias


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