14/12/2022 às 09h21min - Atualizada em 14/12/2022 às 09h21min

Com nova suspensão de verbas da operação Carro-Pipa, Veneziano alerta sobre danos para a população nordestina

O Vice-presidente do Senado Federal, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), cobrou do Governo Federal a imediata volta dos repasses do Operação Carro-Pipa, que leva água potável para famílias que vivem em zonas rurais de municípios em situação de emergência pela seca no semiárido do Nordeste e de Minas Gerais. Segundo informado pelo MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional) e divulgado nesta quarta-feira (14) pela imprensa nacional, o recurso para manutenção da operação até o fim do mês, de R$ 21 milhões, não foi liberado pelo Ministério da Economia, nem há previsão para que isso ocorra.

Segundo Veneziano, a suspensão do programa, que é financiado pelo exército brasileiro em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e que há mais de vinte anos leva água potável à população, prejudica mais de 1,6 milhão de famílias no semiárido do nordestino. Somente na Paraíba, de acordo com dados do MDR, 272.990 pessoas podem ser afetadas com a ausência da ação. “No apagar das luzes dessa atual gestão federal, o presidente Bolsonaro volta a prejudicar o povo nordestino com o corte desse importante serviço. Cobramos do governo o imediato restabelecimento desta ação”, afirmou o senador.

Dados do MDR revelam que, neste mês de dezembro, a Operação Carro-Pipa deveria atender mais de 1,5 milhão de pessoas. Entretanto, segundo o site oficial da operação, dos 461 municípios elegíveis, 259 estavam aguardando recurso; 56 temporariamente suspenso; 135 em execução; e 10 em reconhecimento de decretos. Em novembro, a operação também foi suspensa pelo mesmo motivo: havia apenas R$ 9 milhões dos R$ 41 milhões necessários para abastecer 1,6 milhão de pessoas naquele mês. Com isso, a operação começou a ser suspensa nos estados ainda no início do mês, com a suspensão total a partir do dia 16. A suspensão da operação também é investigada pela Defensoria Pública da União e pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
 


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