29/12/2021 às 13h59min - Atualizada em 29/12/2021 às 13h59min

Ex-deputado Simão Almeida morre vítima de complicações da covid-19

Morreu nesta quarta-feira (29) aos 77 anos, vítima de complicações da covid-19, em João Pessoa, o ex-deputado Simão Almeida.

De acordo com as informações o ex-presidente do PCdoB estava internado desde 17 de dezembro em um hospital privado da capital e respirava com ajuda de oxigênio. Porém seu quadro clínico foi agravado. Familiares informaram que ele sofria de problemas respiratórios decorrentes de um histórico de fumante, o que pode ter contribuído para o agravamento da doença.

Filiado ao PCdoB, Simão foi eleito deputado estadual em 1990 com 4.538 votos e chegou a presidir o partido na Paraíba. Durante boa parte da ditadura militar, o parlamentar viveu na clandestinidade. Atualmente, o ex-deputado era o presidente da Junta Comercial do Estado (Jucep).

A Assembleia Legislativa emitiu nota lamentando a morte, confira:

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, em nome de todos os parlamentares e servidores do Poder Legislativo Paraibano, vem a público lamentar o falecimento do presidente da Junta Comercial do Estado e ex-deputado estadual Simão Almeida, que morreu aos 77 anos, na manhã desta quarta-feira (29), vítima do coronavírus.

O ex-deputado estava internado em um hospital de João Pessoa. Ele havia tomado duas doses da vacina contra a Covid-19 mas, mesmo assim, desenvolveu sintomas da doença, pois tinha problemas respiratórios.

“Neste momento de dor para toda a família nos solidarizamos com os familiares e amigos de Simão Almeida, um grande político do nosso Estado, que deixa grandes lições e um legado de trabalho e luta pelo povo da Paraíba”, ressaltou Adriano Galdino.

O ex-deputado foi eleito em 1990 pelo PCdoB com 4.538 votos. Era natural da cidade de Cabaceiras e sofreu prisão e perseguição durante a ditadura militar instaurada em março de 1964 pela sua atuação contra o regime. Formado em engenharia elétrica, em fins de 1968, mudou-se para o Recife, onde, em fevereiro de 1969, teve a sua casa invadida pela polícia. Passou, então, a viver na clandestinidade, até a promulgação da lei de anistia.
PB Agora


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