VÍDEO. Após tensão de anos, homem mata vizinho a tiros na frente da esposa da vítima - IMAGEM FORTE

Otoniel Orozco Mendoza e Eduardo Ramírez Zamora eram vizinhos, mas a tensão entre eles durava anos.

Até que a rivalidade acabou em tragédia no condomínio Rio Palma, em Escazú (Costa Rica), no início da manhã da última segunda-feira (3/6).

A confusão começou por volta das 7h quando a esposa de Eduardo começou a gritar contra os vizinhos da esquerda por válvula de água compartilhada, de acordo com o jornal local "La Nación". O marido dela entrou em cena, inicialmente tentando conter a mulher.

Os vizinhos dos Zamora, Otoniel Orozco Mendoza e sua esposa, então saíram de casa e foram até as calçadas gramadas, onde confrontaram os Zamora, gritando, proferindo xingamentos e apontando o dedo.

Otoniel se tornou mais ativo na disputa e partiu para cima de Eduardo, dando um soco no vizinho. Eduardo recuou e sacou uma pistola. Ele disparou várias vezes contra o vizinho.

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"Ouvimos uma forte discussão lá fora. Ao olharmos para fora, pudemos ver onde o vizinho estava atirando no outro vizinho, que infelizmente faleceu", disse uma testemunha ao jornal "The Tico Times".

Outras testemunhas disseram que Eduardo tinha problemas com Otoniel, mais conhecido como Otto, por causa da nacionalidade do vizinho. Ele havia emigrado da Nicarágua.

"Ele o incomodava toda vez que ele Otto saía, incomodava os filhos e a esposa, fazia comentários depreciativos em relação à nacionalidade de Otto. Ele até questionou como era possível que um nicaragüense pudesse viver num lugar como este", comentou uma delas.

Otoniel, que era originário de Matagalpa (Nicarágua), foi declarado morto no próprio condomínio. sofreu ferimentos de bala no tórax e nas pernas.

"Eles sempre tiveram problemas. Isso já vinha acontecendo há muito tempo. Ninguém fez nada. Nem a Polícia", disse um parente da vítima.

Eduardo foi preso. Ele ficará detido por três meses em prisão preventiva, segundo o "Daily Mail".

Outros vizinhos afirmam que não sabiam que Zamora tinha arma de fogo e já haviam dito a ambas as partes para se darem bem "pelo bem da vizinhança".