O médico Mohan Babu, de 47 anos, foi condenado nesta semana, em Havant (Hampshire, Inglaterra), por abusar sexualmente de três pacientes — uma delas com câncer terminal.
Os casos de abuso se deram no consultório de Mohan, onde a sua esposa também trabalhava.
No caso da paciente terminal, que sofre de câncer de pâncreas, o clínico geral, de origem indiana, pediu que a mulher tirasse a blusa. Após fazê-lo, a paciente ouviu elogios do médico.
De acordo com a denúncia, noticiada pelo "Sun", Mohan então mostrou que tinha tido uma ereção e pediu que a paciente tocasse no seu pênis.
"Estou ajudando, você precisa tocar nela para que eu possa ajudá-la", comentou o médico, que tem 20 anos de experiência, segundo a acusação.
Outra vítima dos abusos cometidos pelo clínico geral tem 19 anos.
O Tribunal da Coroa de Portsmouth condenou Mohan a três anos e meio de prisão.
"Aquilo essencialmente arruinou a minha vida, e ainda estou tentando voltar aos trilhos", desabafou uma das vítimas.
A defesa do médico alegou que o seu comportamento estava ligado ao espectro do autismo com o qual ele havia sido diagnosticado.
Porém, o juiz do caso, James Newton-Price, ignorou o diagnóstico ao proferir a sentença:
"Eu o considero um homem inteligente, capaz de pensar logicamente e de fazer escolhas, independentemente do seu autismo. Não considero que o seu autismo tenha causado ou contribuído para o seu crime. Você escolheu vítimas que eram vulneráveis e menos propensas a reclamar."
Mohan estará com o seu nome na lista de agressores sexuais do Reino Unido até o fim da vida.
Médico Mohan Babu foi condenado por abusar de pacientes