14/03/2024 às 19h43min - Atualizada em 14/03/2024 às 19h43min

Ao espiar no muro do vizinho, homem leva tiro no rosto e morre nos braços da namorada e VÍDEO mostra exato momento - IMAGEM FORTE

Um homem morreu após ser baleado no rosto ao se debruçar em um muro para verificar sons de disparos que vinham da casa vizinha, em Apucarana, no Paraná, nesse último sábado (09). Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a socorrer Bruno Emídio da Silva Junior, de 33 anos, mas a morte foi constatada no local. Via CM7

Segundo a Polícia Militar, testemunhas relataram que a vítima estava em uma confraternização, no bairro Pirapó, quando foram ouvidos barulhos de tiros na casa do vizinho. Bruno teria, então, subido no porta-gás do imóvel para verificar, por cima de um muro, o que havia acontecido. Naquele momento, o vizinho disparou contra o seu rosto e fugiu em um carro vermelho. O homem não foi identificado.

Ao chegarem no local, poucos depois das 23h, agentes da PM encontraram Bruno caído no chão, enquanto sua namorada realizava massagem cardíaca para tentar reanimá-lo. Uma equipe do Samu chegou a ser chamada, mas a vítima morreu no local.

Veja vídeo:

Armas e balas deflagradas

Após o relato das testemunhas, os policiais entraram na casa do vizinho. Lá, encontraram uma espingarda de pressão modificada para calibre .22 com luneta e uma escopeta, além de 49 munições de diferentes calibres intactas e outras 19 deflagradas.

Em cima de um guarda-roupa, também foram encontrados dois carregadores de pistola calibre .380 municiados. Posteriormente, a Polícia Científica apreendeu outros 11 estojos para pistolas com o mesmo calibre, em um corredor que liga a frente aos fundos da residência.

Ainda segundo a Polícia Militar, o Comandante de Policiamento da unidade chegou a fazer contato como autor do disparo, por telefone. O homem disse ao agente que “estava nas proximidades” do local, marcou um ponto de encontro com a equipe policial, mas não compareceu.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para esclarecer o crime. Até o momento, testemunhas foram ouvidas e “diligências estão sendo realizadas a fim da conclusão do inquérito policial”. O suspeito ainda não foi localizado. 


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