26/10/2023 às 05h50min - Atualizada em 26/10/2023 às 05h50min

Milicianos ofereceram R$ 500 para quem incendiasse ônibus no Rio - VÍDEO

Itatiaia
Reprodução/Redes sociais
Milicianos que ordenaram o ataque a 35 ônibus na Zona Oeste da capital, na última segunda-feira (23), teriam oferecido R$ 500 por cada veículo incendiado. O pagamento só seria realizado se a ação fosse filmada. As informações são do G1.

Apesar do plano, a ordem foi repassada sem critérios e, com isso, 35 ônibus acabaram queimados. Esse foi considerado o dia com o maior número de coletivos incendiados da história da capital fluminense, segundo o sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, o Rio Ônibus.

A investigação apura se o ataque foi feito com o objetivo de acobertar a fuga do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ele é o chefe da principal milícia da região e um dos criminosos mais procurados do estado.

Segundo a Polícia Civil, Luís Antônio Da Silva Braga, o Zinho, estava na mesma região onde uma operação policial causou a morte do seu sobrinho Matheus da Silva Resende, conhecido como Faustão. Os agentes ouviram em uma transmissão via rádio uma ordem para que Zinho, chamado pelo bando de "zero", fosse protegido.

O ataque

Mais de 35 ônibus do BRT foram incendiados, na tarde desta segunda-feira (23), na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em represália à morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão.

Segundo informações preliminares, Faustão é tido como o segundo na hierarquia da milícia na região, apenas atrás de Zinho. O rapaz morreu nesta segunda (23) durante troca de tiros com agentes da Polícia Civil. Linhas do BRT estão interrompidas na zona oeste da capital fluminense.


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