Indo na contramão dos investimentos em Saúde e no bem estar da população, a Prefeitura desativou o serviço, devolveu a ambulância e demitiu as equipes que prestavam o serviço de socorro urgente à população bayeuxense, que agora passa a depender do serviço que será disponibilizado pelos municípios de Santa Rita e João Pessoa.
A medida mostra o completo retrocesso na gestão da prefeita Luciene Gomes, que a cada dia decepciona ainda mais os moradores. Além do encerramento do serviço ser prejudicial para população, afetou também trabalhadores da saúde que foram demitidos.
O serviço do SAMU foi implantado em abril de 2008, na gestão do saudoso prefeito Jota Júnior e do vice-prefeito Carlos Pereira.
Em contato com o Portal do Litoral, o advogado e ex-vice-prefeito lamentou o descaso da prefeita com a vida do povo de Bayeux.
“Um absurdo. Depois de 15 anos o Samu foi desativado com a devolução da ambulância e demissão das equipes que prestavam o serviço para a cidade. Agora vamos ficar dependendo de outros municípios para salvar vidas, em um verdadeiro retrocesso no serviço de atenção de saúde em Urgência e Emergência da cidade”, disse Carlos Pereira.
Para justificar a ação injustificável, a Secretaria de Saúde de Bayeux alegou diminuição no repasse do FPM. A alegação é incoerente e rebatida pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, Nominando Diniz, que em entrevista afirmou, nesta segunda-feira (9), que as prefeituras paraibanas receberam, em média, 3% a mais de Fundo de Participação dos Municípios (FPM) no último pagamento realizado. Nominando alegou que mesmo com o crescimento do FPM, as prefeituras estão passando aperto por causa das despesas, que não param de crescer.
Em resumo, a secretaria de saúde disse o seguinte:
A Prefeitura de Bayeux, devido à crise financeira que afeta os municípios brasileiros e à necessidade de reduzir gastos, desativará a Base Descentralizada do SAMU, que tinha parceria com a Secretaria de Saúde de João Pessoa. A população de Bayeux continuará tendo acesso ao SAMU pelo número 192. Assim que a situação financeira melhorar, a Prefeitura buscará alternativas para reinstalar esse serviço, visando um atendimento mais rápido à comunidade.
