Foto: IlustrativaUma operação da Polícia Civil de Roraima prendeu um homem de 43 anos, que não teve a identidade revelada. Ele mantinha uma casa de prostituição que obrigava mulheres a cumprir metas de programas, além de cobrar preços abusivos para estadias e alimentação, em Boa Vista, capital do Estado.
O delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Tomaz Moreira, da Delegacia da Pessoa Idosa e Portadores de Necessidades Especiais, informou que as investigações identificaram que o local era operado pelo suspeito com o auxílio de uma jovem de 24 anos, que era gerente da casa. A prisão ocorreu após o resgate de uma adolescente de 16 anos.
Ainda de acordo com a PC, a gerente do espaço aliciava mulheres no Amazonas e as levava para Roraima. Chegando em Boa Vista, as mulheres tinham seus documentos retidos e eram obrigadas a cumprir metas de programas. O dono do local ainda ameaçava as vítimas e cobrava preços abusivos no valor de R$ 80 para estadias e alimentação.
A gerente foi presa em flagrante no fim de agosto, durante uma ação do Conselho Tutelar em parceria com a Polícia Militar. Uma outra jovem de 21 anos, também foi presa por levar a irmã dela, uma adolescente de 16 anos, para se prostituir na casa. As duas foram indiciadas pela Polícia Civil por favorecimento à prostituição, manter casa de prostituição e corrupção de menor.
O delegado informou ainda que os responsáveis pela casa de prostituição utilizavam quatro sites para atrair clientes. A divulgação era feita com uso de pseudônimos com fotos sensuais das vítimas.
As mulheres que gerenciavam o local foram levadas à audiência de custódia, onde tiveram suas prisões preventivas decretadas. O dono também foi apresentado na audiência de custódia. A adolescente resgatada foi entregue ao Conselho Tutelar.
