17/08/2023 às 13h31min - Atualizada em 17/08/2023 às 13h31min

TRAGÉDIA: Homem morre carbonizado ao tentar salvar cão de amigo em incêndio no Havaí

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Franklin Trejos e Sam, o cão que tentou salvar das chamas no Havaí — Foto: Reprodução/Shannon Weber-Bogar

Um morador de Lahaina (Maui, Havaí) morreu carbonizado ao tentar salvar o cão de um amigo durante incêndio na cidade, que foi devastada pelas chamas na semana passada.

Franklin Trejos, um nativo da Costa Rica que vivia na região havia anos, tentou salvar o cachorro de Geoff Bogar, seu amigo de mais de 35 anos.

Com os incêndios se espalhando por Lahaina, Franklin e Geoff (que é um ex-capitão bombeiro) ofereceram ajuda a outras pessoas, relatou o "Daily Mirror". No entanto, logo ficou claro que os seus esforços seriam em vão diante da magnitude das chamas e eles tentaram fugir nos seus carros, no dia 7 de agosto.

Cercado pelas chamas, o carro de Geoff falhou ao dar a partida. Ele teve que escapar quebrando uma janela e, arrastando-se pelo chão, acabou sendo resgatado por uma patrulha policial que passava. Franklin, infelizmente, não teve tanta sorte e sucumbiu às chamas mortais no carro.

Geoff voltou ao local no dia seguinte, quando fez uma descoberta comovente. Ele encontrou o corpo do seu querido amigo no banco de trás do seu carro, deitado em cima de Sam, o amado golden retriever do amigo, de 3 anos, que ele tentou proteger do fogo. Franklin viu o que havia acontecido com o carro do amigo e entrou no veículo para tentar resgatar o animal. Não teve tempo de sair, entretanto.

O falecido era muito próximo de Geoff e da sua esposa, Shannon Weber-Bogar, que sofre convulsões e de quem ele cuidava quando o amigo estava fora a trabalho.

A casa dos Bogar foi completamente destruída. Shannon disse não ter ideia de onde ela e o marido vão morar agora, mas disse que não será a mesma sem Franklin, que trabalhava para Geoff há mais de 30 anos.

"É estranho acordar sem ele", disse ela, acrescentando que os seus dois filhos cresceram se referindo ao costarriquenho como tio Frank. "Não há como dizer o cara legal que ele era", concluiu.

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