30/04/2023 às 07h30min - Atualizada em 30/04/2023 às 07h30min

IMAGEM FORTE: Antes de ser morto a tiros em escada rolante de shopping, vítima foi abraçada por criminoso; vídeo

Foto: Reprodução
Poucos segundos antes de ser atingido por disparos, Felipe de Oliveira Louzada, de 28 anos, foi abraçado por um dos três homens que participaram do crime. Imagens de câmeras de segurança mostram que, ao deixar o segundo andar do shopping Taquara Plaza, na Zona Oeste do Rio, a vítima é cumprimentada. Felipe foi morto ao se aproximar do primeiro piso. O caso aconteceu por volta das 19h de sexta-feira e é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

No vídeo, é possível observar que um homem desce a escada na frente de Felipe, que usa uma blusa branca. Outros dois, vão logo depois. Segundo informações de testemunhas, ao menos cinco disparos foram feitos contra a vítima. Após ser baleado, Felipe cai escada abaixo e os três criminosos fogem.
Após os disparos, houve correria no shopping Taquara Plaza e alguns clientes buscaram abrigo em lojas. Agentes do 18° BPM (Jacarepaguá) foram acionados para a ocorrência e, segundo o comando da unidade, o fato foi constatado pelos agentes, que encontraram a vítima já em óbito.

A administração do shopping chegou a fechar as portas do centro comercial depois do assassinato de Felipe e a área do crime foi isolada para perícia.

Laboratório clandestino

Felipe foi preso em 20 de dezembro 2021, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, com outros dois homens, identificados como João Victor Euclides Firmino e Richardson Ferreira da Silva. Eles respondem aos crimes de falsificar, corromper, adulterar produtos de uso terapêutico ou medicinal e de organização criminosa.

Segundo as investigações, dois laboratórios clandestinos funcionavam em duas locais: em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, e em Cabo Frio. Ambos em casas. Os criminosos foram presos no segundo endereço, em 20 de dezembro de 2021. Felipe foi apontado como o dono do negócio, enquanto João Victor realizava as entregas e Richardson ficaria como responsável pelas vendas.

A prisão deles, feita por agentes da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), no entanto, foi convertida menos de um mês depois, por medidas cautelares, com comparecimento mensal ao juízo.


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