01/02/2023 às 07h26min - Atualizada em 01/02/2023 às 07h26min

IMAGEM FORTE: Idoso é arrastado por vagão de metrô e VÍDEO mostra exato momento; confira

O Dia
Foto: Reprodução
Imagens de câmeras de segurança divulgadas nesta terça-feira (31) mostram o momento exato em que o militar aposentado José Simão, de 82 anos, morreu após ser arrastado por um vagão do metrô, na estação Uruguaiana, em outubro de 2022. A gravação mostra que o mecanismo de segurança do veículo não identificou a mão do idoso. 

Os advogados que representam a família de José Simão afirmam que a concessionária é responsável pela morte do idoso e pelo mal funcionamento do dispositivo de segurança que impede que os veículos andem de portas abertas. Na gravação, José aparece sendo arrastado com a mão presa enquanto o metrô segue viagem sem o sistema sinalizar algum problema.

As luzes das portas do veículo permanecem verdes mesmo com a vítima sendo arrastada. O idoso percorre alguns metros até se desequilibrar e ficar preso entre o metrô e a plataforma, sofrendo lesões que culminaram na sua morte. De acordo com laudo da perícia, a causa da morte foi traumatismo no tórax e hemorragia interna.
Em nota, os advogados Yannick Robert e Marcello Peral explicam que as imagens comprovam que José Simão morreu em razão de ter ficado do lado de fora do metrô com parte do corpo preso na porta. De acordo com o posicionamento da defesa, os argumentos apresentados pela concessionária confirmam "a grave falha no dispositivo de segurança das portas que permite a partida da composição com um ser humano preso".

"A concessionária é a responsável pela morte de José Simão e deve modificar com urgência o seu mecanismo de segurança para que nenhuma composição possa trafegar com um ser humano preso pela porta", dizem os advogados em nota.

Questionada sobre o assunto, o MetrôRio informou que vem colaborando com as investigações da Polícia Civil, cedendo todas as informações e imagens necessárias para a devida apuração do acidente. A empresa ainda ressaltou que se colocou à disposição da família, a fim de oferecer o suporte que fosse necessário.

No entanto, a concessionária não respondeu se houve uma modificação no sistema de segurança desde o dia do acidente e porque o mecanismo não identificou o idoso preso. A Polícia Civil ainda não respondeu como está o andamento da investigação.


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