27/01/2023 às 17h17min - Atualizada em 27/01/2023 às 17h17min

Estudante de medicina, policial é executado a tiros dentro de bar; suspeito foi detido em flagrante

G1
Policial civil morreu baleado em São Vicente, no litoral de SP, nesta sexta-feira (27). — Foto: Daniela Lopes e Arquivo Pessoal
Um policial civil e estudante de medicina foi morto na manhã desta sexta-feira (27) em um bar de São Vicente, litoral de São Paulo. Maurício Alves Vassão e outra vítima não identificada foram baleados às 6h30. 

O pai, que também é policial, recebeu a informação que um colega fora morto, mas em áudio enviado para um amigo, ele pede ajuda, porque desconfiava que a vítima era o próprio filho. 

Maurício tinha o costume de frequentar a região e ia sempre com o próprio carro, mas na manhã desta sexta, veio com o carro da polícia civil. No local, cápsulas de munição foram encontradas e marcas de tiro estavam espalhadas pelo comércio. 

Um homem foi preso em flagrante pela execução. Ele estaria no bar no momento do crime e pediu para os funcionários apagarem as imagens das câmeras de monitoramento.

Segundo a polícia, foram feitos dois chamados para o local, no bairro do Caitiapoã. Um por disparo de arma de fogo e outro pedindo apoio para o SAMU. O caso ocorreu na área do 1º DP de São Vicente. 

Policial civil

Moradores da região afirmaram que Maurício trabalhava de madrugada e costumava passar pelo bar após o expediente. Ao menos três equipes policiais foram ao local do crime buscando mais informações sobre o que ocorreu. O corpo de Vassão e a viatura passaram por exames de perícia.

Além de policial, Vassão era estudante de medicina e chegou a atuar como auxiliar de papiloscopista, profissional que busca por impressões digitais, no setor de identificação no 1º Distrito Policial de Santos, na Central de Polícia Judiciária. O pai dele, Silvio Vassão, foi secretário de Comércio, Indústria e Negócios Portuários e, após o antigo gestor pedir exoneração, da pasta da Fazenda em 2015.

Em agosto do ano passado, o chefe do setor de identificação da Central de Polícia Judiciária [o Palácio da Polícia], Marcelo Gonçalves Cassola, foi fuzilado com ao menos 30 tiros. O corpo dele foi encontrado em Santos (SP) com uma corda entre as mãos e as pernas [não estavam amarradas].


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