26/08/2022 às 06h34min - Atualizada em 26/08/2022 às 06h34min

Enfrentando câncer pela sexta vez, repórter da Globo diz que perda de cabelo é ‘coisa muito pequena’

Foto: Reprodução
Susana Naspolini, de 49 anos, jornalista do RJ1, telejornal carioca da TV Globo, já vivenciou situações difíceis ao longo da vida, como a perda precoce do marido, o apresentador e locutor Maurício Torres, e as seis vezes em que se viu diante de um diagnóstico de câncer. Via Quem

Mas, em todos os momentos, ela sempre escolheu ser feliz. Aos 18 anos, a repórter – natural de Criciúma (SC) – teve o primeiro diagnóstico de câncer, um linfoma de Hodgkin. Dezenove anos depois, aos 37, foi diagnosticada com um tumor maligno na mama e, logo em seguida, com um câncer na tireóide. Em 2016, Susana enfrentou mais uma vez outro câncer de mama.

Dois anos antes, em 2014, ela perdera o marido, que passou mal durante um voo que ia do Rio para São Paulo. Na ocasião foi constatado que Maurício sofrera de uma arritmia cardíaca, que foi agravada com a descoberta de uma infecção. Sua morte, aos 43 anos, foi provocada por falência múltipla de órgãos decorrente do quadro infeccioso. Juntos, eles são pais de Júlia, de 16.

Em 2020, a repórter – que mora na Zona Sul do Rio de Janeiro com a filha – soube que estava com metástase nos ossos. Passou então a se tratar com quimioterapia oral e teve melhoras. Mas, em março deste ano, comunicou – através de seu perfil no Instagram – que o tratamento que vinha fazendo não tivera o resultado esperado e ela precisaria fazer quimioterapia venosa. Na última semana, mesmo após utilizar uma touca especial para evitar a queda dos cabelos decorrente das sessões de químio, ela preferiu raspá-los. Atualmente, Susana está usando peruca.

“Em março comecei a químio venosa. Esse tratamento, diferente dos outros que já fiz, não tem uma data para terminar. Meu médico, Sergio Simon [oncologista] não determinou um número de sessões, tipo: ‘vão ser dez sessões de químio e acabou o tratamento’. Estamos fazendo por ciclos. E a cada três ciclos, fazemos um PET scan [exame que identifica alterações nas células em estágios muito iniciais]. Dependendo do que o PET-Scan mostra, continuamos o tratamento, ajustamos algum medicamento… Se Deus quiser vai chegar o dia em que vou parar. Mas não tem uma data prevista: ‘mais um mês de químio e acabou’. Estamos indo”, conta em um bate-papo cheio de emoção e fé com a Quem.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Primeiras Notícias Publicidade 1200x90