28/07/2022 às 06h51min - Atualizada em 28/07/2022 às 06h51min

Erotização infantil: Denúncia de deputada (em exercício) paraibana contra ‘Safadão’ ganha repercussão nacional

Ganhou repercussão nacional a denúncia protocolada no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), pela deputada federal Eliza Virgínia (PP), na última segunda-feira (25), contra o cantor Wesley Safadão, por suposta erotização infantil em um vídeo em que o artista dança com a filha, de 8 anos, ao som da música ‘Macetando’. A informação foi publicada inicialmente no blog Agenda Política e repercutiu no Globo.com e no Uol. Via Agenda Política

No material divulgado pelo artista no último domingo (17), o cantor aparece dançando ao lado da filha, para divulgar a música. “Ai vida, ai vida, ai vida, Bota de red de melancia, pra novinha, com gin que tu vai ver Putaria (vai bebê), Chama as amiguinha, o baile vai ferver, Só quem é gostosa levanta a mão”, diz trecho da música, que remete ao ato sexual.

No ofício encaminhado à ouvidoria do MDH, Eliza alega que o material contém “evidente erotização infantil”, o que segundo ela fere o Estatuto da Criança e do Adolescente – Eca, quando, no art. 3º, estabelece que a “criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral”.

Nesta quarta-feira (27), o site ‘Quem’, do Grupo Globo, repercutiu o assunto e publicou trechos de uma entrevista com a parlamentar paraibana.

De acordo com a publicação, ao tomar conhecimento da viralização do vídeo, a deputada também denunciou o cantor a Maurício José Silva Cunha, Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.  “As crianças assistem ao vídeo e querem dançar também. Às vezes os pais nem prestam atenção às letras das músicas. Hoje em dia, tem criança que não sabe ler nem escrever, mas já sabe falar sobre sexo. Isso não pode ficar assim. As crianças estão sendo erotizadas”, afirmou Eliza ao site.

Ao Agenda Política, Virgínia comentou a repercussão. “Esse é o objetivo, pois precisamos chamar a atenção dos brasileiros, pois a maioria é conservadora. Não podemos admitir que se exponha uma criança daquela forma”, disse.


 


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