Ex-servidor diz que 'nunca' tratou de propina para compra de vacinas e que foi usado de 'fantoche'

O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou que “nunca” tratou de propina na venda de vacinas. Em nota divulgada nesta quinta-feira (30), ele tentou rebater as acusações do representante da Davati Luiz Paulo Dominguetti, que denunciou o caso e presta depoimento à CPI.

Roberto Dias descreveu o jantar com Dominguetti e negou qualquer irregularidade.

“É importante frisar que, ao contrário do que é alegado pelo Dominghetti, o tema propina, pedido de dinheiro, facilitação… nunca foi tratado à mesa ou em qualquer outro ambiente em que eu estive presente.”

O ex-diretor do Delog disse que a pasta ouvia diversas propostas, mas era “extremamente improvável” que a oferta feita pela Davati, de 400 milhões de doses de AstraZeneca, fosse aceita.

“Porém, preciso saber qual a motivação desse senhor para nesse momento vir contar essa história absurda. Quem ele quer atingir ou proteger? Estou sendo usado de fantoche para algo?”
 

O Antagonista