02/06/2017 às 10h22min - Atualizada em 02/06/2017 às 10h22min

Confusão na 'posse' do vice-presidente da FPF vai parar na Central de Polícia

Com Correio da Paraíba
Foto: Raniery Soares
Nem de longe, os episódios envolvendo a Federação Paraibana de Futebol estão perto de acabar. Nesta quinta-feira (1º), na sede da FPF, o vice-presidente Nosman Barreiro – aproveitando a ausência do presidente Amadeu Rodrigues, que está em missão na França, junto com a seleção brasileira sub-20 – tomou posse como principal mandatário da entidade. O termo de posse foi feito pelo seu advogado, Benedito Vasconcelos, e assinado por três clubes e duas ligas desportivas.

Acompanharam a posse, os presidentes do Cruzeiro de Itaporanga (clube comandado por Nosman por vários anos e hoje presidido pelo filho), Santa Cruz de Santa Rita, Liga Desportiva de Itaporanga, Liga Desportiva de Santa Rita, além do ex-presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), Genivaldo Fausto de Oliveira, que preside o América do Varjão.

A guerra entre Nosman e Amadeu começou há alguns dias, quando o primeiro (junto com clubes e ligas) entrou com um processo na 13ª Vara Cível de João Pessoa, solicitando a divulgação das prestações de contas da entidade máxima do futebol paraibano. O presidente, contudo, alega que parte das assinaturas são falsas.

O vice-presidente se apegou ao artigo 35 do Estatuto da FPF, onde diz que “substituirá o presidente, no caso de ausência ou impedimento ocasional, o vice-presidente”. O problema é que quem está presidindo a entidade provisoriamente é o diretor jurídico Marcos Souto Maior Filho.

Um chaveiro foi chamado para abrir a sala da presidência, onde Nosman sentou na cadeira de presidente e discursou para a imprensa. Segundo ele, os seus dois primeiros atos serão o afastamento de alguns funcionários e a convocação de uma assembleia geral para a próxima semana.

A confusão não parou por aí. A Polícia Militar foi acionada e a posse acabou indo ser resolvida na Central de Polícia. Outra parte das ‘comitivas’ foram para o Ministério Público.

Até o fechamento desta matéria, não houve informações sobre as medidas tomadas por Nosman Barreiro e os representantes do presidente Amadeu Rodrigues.


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