Circula em Bayeux uma informação que prometer abalar os alicerces da cidade, já por demais abalados pela sucessão de escândalos e pela escassez de gente honrada para gerir seus destinos conforme as inúmeras tragédias eleitorais que levam para Prefeitura e para a Câmara Municipal uma legião de malfeitores, carimbados por processos e inquéritos que respondem junto a Justiça.
Mas pelo que chega de informação uma dupla de reconhecida capacidade para explodir esse cenário de degradações estaria por se compor cada um com sua porção de nitroglicerina e seu arsenal de denúncias, capaz de varrer para os confins do mangue a gestão de Luciene de Fofinho e demais parceiros, embuçados no seu esquema nas pessoas de amigos, parentes e esposas, numa demonstração de que, o mundo da corrupção continua fervilhando em Bayeux.
Visto como uma das bocas quentes de Bayeux, conhecedor profundo de todas as gestões e de todas suas mazelas, Ari Junior, evolui de estilingue para canhão de grande poder devastador cuja munição pode ser reforçada pelo capitão Jaerson, filho da terra como Ari, e que disputou as eleições como vice na chapa de outro capitão, o Sena, e parece ter tomado gosto pela política.
O capitão, pela disposição de se aliar a alguém como Ari, de precisão certeira para não errar o alvo, deve contribuir para encher de pavor os recantos mais sórdidos dessa cidade onde paira a aura do inferno.
Bayeux vai pegar fogo e o diabo vai dançar em volta das fogueiras de inquisição que serão acesas para incinerar a podridão que sobrevive encastelada nas dependências da Prefeitura e da Câmara.
Nero, se vivo fosse, poderia morrer de inveja do que vai acontecer em Bayeux, espantado ao ver aquilo que não conseguiu fazer com tanta intensidade em Roma.
Blog Anderson Soares