19/02/2021 às 11h26min - Atualizada em 19/02/2021 às 11h26min

VÍDEOS: Servidor do STF volta a promover festas clandestinas no Carnaval

Metrópoles
Mesmo após ter a festa de Ano-Novo que realizava interditada, o servidor do Supremo Tribunal Federal (STF) Rodrigo Bresler Antonello continuou promovendo eventos durante o feriado de Carnaval. Pelo menos duas confraternizações no DF têm ligação com ele.

O primeiro deles é o Gostoso Carnaval, já noticiado pelo Metrópoles, que ocorreu no sábado (13/2). A ideia era que a comemoração não chamasse a atenção, tanto que o local, uma chácara em Sobradinho, só foi divulgado no dia da festa, e havia clara orientação para que nada fosse revelado pelas redes sociais.

A entrada custava, no mínimo, R$ 80. Apesar de não se apresentar como o promotor direto do evento, a empresa que aparece no comprovante do cartão de crédito para a qual fazia compras mostra um nome ligado a Antonello. Conforme consta em um processo que tramita na 4ª Vara Cível de Brasília, o empreendimento é do atual companheiro do servidor, mas é ele quem se aproveita dos lucros gerados.

Essa não foi a única festa organizada por Antonello. No dia seguinte, domingo (14/2), a comemoração de Carnaval ocorreu na própria casa dele, na MI 7, do Lago Norte.

Dezenas de carros ficaram estacionados ao longo da rua. A festa varou a madrugada com som alto e muita bagunça. Um boletim de ocorrência chegou a ser registrado na 9ª DP, mas a comemoração continuou até o início da manhã de segunda.

Em vídeos divulgados nas redes sociais de convidados, dá para ter uma noção do evento. A reportagem também recebeu imagens feitas pelo lado de fora da casa.
 
Procurado, Rodrigo Antonello negou participação na festividade de sábado. Segundo ele, o único evento em que esteve foi uma festa de criança. Sobre a decisão judicial que o liga à empresa que aparece no recibo do cartão de crédito da festa, o servidor informou que ela é provisória.

Com relação a domingo, Antonello disse que recebeu, sim, “alguns amigos” e que o número de carros do lado de fora do condomínio seria de uma casa de eventos próximo de onde ele mora. Ele também negou que as imagens sejam atuais ou de dentro do imóvel que habita.

O STF não respondeu aos questionamentos da reportagem.

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