24/11/2020 às 05h28min - Atualizada em 24/11/2020 às 05h28min

IMAGEM FORTÍSSIMA: PM se recusa a sair de distribuidora de bebidas e mata dono com tiro à queima-roupa

Correio Braziliense
O dono de uma distribuidora de bebidas morreu na madrugada desta segunda-feira (23/11), em Águas Lindas de Goiás, município do Entorno distante cerca de 50 quilômetros do Distrito Federal. O crime foi gravado por câmeras de segurança. A vítima é Robson de Souza, e o suspeito é Divaldo Correia Bento.

O Correio obteve acesso às imagens, no entanto, pelo grau de violência registrado, optou-se pela não reprodução do conteúdo. O suspeito é um policial militar de Goiás, que é procurado.

Segundo apurado pelo Correio, Robson havia fechado a distribuidora dele, por volta das 23h50, quando o militar chegou no local, acompanhado de dois amigos. Como a vítima conhecia Divaldo, permitiu que o grupo ficasse no estabelecimento. No vídeo, o comerciante e o acusado estão na área externa.

Robson passou a beber com Divaldo, e sofreu o ataque às 4h37, conforme marca o horário das câmeras de segurança da distribuidora. O vídeo mostra a vítima argumentando com o militar, que está sentando em uma cadeira, com a arma de fogo em cima da perna, e com o celular em mãos. 

O comerciante está em pé e se abaixa para falar próximo do policial. Neste momento, Divaldo pega a arma de fogo, aponta para a traqueia de Robson e atira. A vítima leva a mão ao local ferido e cai logo em seguida, no chão. O policial segue sentado, olha rapidamente para o corpo, guarda a arma e mexe novamente no celular.

Depois de alguns segundos, um outro homem aparece na porta para a área externa onde ocorreu o homicídio. Ele se vira para Divaldo e os dois começam a conversar. Depois disso, a gravação termina e não é possível dizer quanto tempo levou até que o grupo saísse da distribuidora. 

Segundo o delegado Cleber Martins, do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH) de Águas Lindas, ainda não foi identificado o motivo do assassinato. "Uma das hipóteses é que houve um desentendimento entre a vítima e o suspeito quanto ao valor a ser pago pelo autor pelo consumo na distribuidora. Mas isso será apurado melhor", explica.

"O autor é policial militar e tem o registro legal da arma de fogo. De acordo com testemunhas, após o crime, ele saiu tranquilamente do local e foi embora, de carro. Nossa investigação também prossegue no intuito de localizá-lo", afirma Cleber Martins.

 


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