20/09/2019 às 06h24min - Atualizada em 20/09/2019 às 06h24min

Vídeo ajuda a prender suspeito de matar e estuprar grávida

G1
Grávida encontrada morta e jogada em canal em Itanhaém, SP, tinha outros filhos — Foto: Arquivo pessoal
Um homem de 42 anos foi preso suspeito de estuprar e matar uma grávida em Itanhaém, no litoral de São Paulo. A Polícia Civil confirmou a informação ao G1 nesta sexta-feira (20) e informou que câmeras de monitoramento o flagraram com a vítima Thaís Ferreira Silva, de 31 anos, pouco tempo antes do crime, próximo ao local em que o corpo foi encontrado. Ele nega as acusações.

A vítima estava grávida de três meses e foi encontrada despida, com marcas de violência, em um canal do bairro em que vivia. O suspeito teve a prisão temporária decretada e foi encaminhado para Cadeia Pública de Peruíbe.

De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município, a delegada responsável pelo caso, Evelyn Gonzalez, solicitará a prorrogação da prisão. Segundo os policiais, na casa em que o suspeito morava, foi encontrada mancha de sangue no colchão. A perícia foi acionada e os investigadores aguardam os resultados para saber se o sangue era mesmo o da vítima.

Conforme explica a Polícia Civil, o homem teve a prisão temporária decretada porque câmeras de monitoramento o registraram com a vítima pouco tempo antes do crime e próximo ao local em que o corpo foi encontrado. Ele ainda teria mentido nos depoimentos, alegando só ter visto a moça uma vez, apesar de se relacionar com ela há um tempo. Após ver as imagens ele confirmou o relacionamento.

Violência

Um morador do Jardim Jamaica passava pela Avenida Sorocabana, no bairro Gaivotas, quando viu o corpo em um canal que fica às margens da via e de uma linha férrea desativada. A PM foi acionada e atendeu a ocorrência.

"Eu não tenho palavras para descrever o que estamos sentindo, é uma dor muito grande. Foi muito desumano o que fizeram com ela. Tinha ferimentos no corpo todo. Aqui parecia um lugar tão seguro e calmo. Minha mãe está devastada e ainda não consegue acreditar que isso aconteceu com a própria filha", desabafou ao G1 a vendedora Sheila Mendes, de 25 anos, irmã da vítima.

De acordo com Sheila, a irmã tinha quatro filhos e morava com a mãe no mesmo bairro em que seu corpo foi encontrado. "Os policiais me falaram que tinha pele em baixo da unha dela, então ela lutou para se defender", acrescentou.

De acordo com o laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), Thaís morreu por asfixia, provocada possivelmente por enforcamento. A Polícia Civil ainda informou ao G1 que no corpo dela foi encontrada uma linha de material parecido com nylon e que a vítima foi espancada.


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