03/02/2017

Sob gritos de 'assassino', e de 'golpista', Temer chega a hospital para prestar condolências a Lula

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O presidente Michel Temer chegou ao hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, para prestar condolências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela perda da ex-primeira dama, Marisa Letícia Lula da Silva, que teve morte cerebral declarada nesta quinta-feira (02). Temer veio acompanhado de políticos do PMDB e do PSDB.

A comitiva chegou ao hospital às 22h30 e foi embora antes das 23h10. Junto com o presidente, foram ao local visitar Lula o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Eduardo Braga (PMDB-AM), Edison Lobão (PMDB-MA) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

O presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE) acompanhou o grupo. A comitiva também contou com os ministros Helder Barbalho (PMDB-PA), da Integração Nacional, José Serra (PSDB-SP), das Relações Exteriores, Henrique Meirelles, da economia, e Moreira Franco, que nesta quinta foi elevado ao cargo de ministro da Secretaria Geral da Presidência da República.

A comitiva chegou de van ao Sírio, escoltada por batedores, vindo diretamente do aeroporto, e foi recebida na porta pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, médico que cuida do tratamento de Marisa. Diferentemente do que aconteceu com outros políticos que visitaram o ex-presidente Lula nesta quinta, a chegada de Temer foi precedida de uma série de preparativos no hospital, comandados pela segurança da presidência.

Grades de proteção foram colocadas na entrada principal para a passagem do presidente e de sua comitiva. Ainda assim, apesar não terem contato físico com os políticos, vários militantes que estão em vigília em frente ao hospital em apoio a Lula e Marisa lançaram gritos de "golpistas", "vagabundos" e "ladrões" ao presidente e ao grupo que o acompanhava.

Nenhum deles respondeu. Também não falaram com a imprensa na entrada nem na saída. Poucos minutos após a chegada da comitiva presidencial, quem também entrou no hospital foi o ex-ministro Patrus Ananias (PT-MG), bastante assediado pelos militantes, que gritavam "dá um abraço no Lula e tira aqueles bandidos de lá". Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), o ator Sergio Mamberti e o deputado e ex-presidente do Corinthians Andres Sanchez (PT-SP) chegaram quase ao mesmo tempo.

Mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso visitou Lula para levar suas condolências, em um dos encontros mais repercutidos de hoje. Ex-presidentes contra rixas políticas Logo após a saída da comitiva presidencial à noite, também deixaram o hospital os petistas Eduardo Suplicy (vereador/SP), Maria do Rosário (deputada/RS), Lindbergh Farias (senador/RJ) e Gleisi Hoffmann (senadora/PR).

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