26/10/2018 às 17h54min - Atualizada em 26/10/2018 às 17h54min

Perícia conclui que capitão da PM foi morto com arma de diretor da Acadepol

Com Portalcorreio
A arma que desferiu o tiro que matou o tenente Polícia Militar Erivaldo Moneta da Silva, na madrugada do dia 10 de setembro, mesma noite da explosão do PB1, é a do diretor da Academia de Polícia Civil da Paraíba, Severiano Pedro. A informação foi confirmada em entrevista coletiva concedida pelo delegado Marcos Paulo Vilela, nesta sexta-feira (26), com base no laudo da morte do policial e do local do crime.

Na coletiva, o delegado afirmou que o tenente estava em um carro preto, junto com outros policiais, tentando recapturar fugitivos do PB1 e resolveram abordar ocupantes de uma moto que estava em atitude suspeita. Os ocupantes da moto, com medo de um possível assalto, iniciaram fuga e foram perseguidos pelo carro onde o tenente estava.

Em seguida, o delegado informou que os policiais que estavam com o tenente promoveram disparos de arma de fogo para cima, tentando intimidar os fugitivos. Nesse momento, os veículos se aproximaram da Acadepol e os policiais civis que estavam lá atiraram contra o carro, atingindo o tenente Moneta na cabeça.

“Os policiais civis estavam lá no estrito cumprimento do dever legal. Não haveria como qualquer policial ou qualquer pessoa acreditar que se tratava de policiais e não de criminosos”, informou o delegado durante a coletiva.

Ainda conforme o delegado, o inquérito policial alega que os policiais agiram em legitima defesa, já que não tinham como saber se, de fato, os veículos se aproximando eram de bandidos ou não.

O delegado também informou que os ocupantes da moto já foram ouvidos e explicaram ter fugido da abordagem do carro ocupado pelo tenente Moneta porque ele estava descaracterizado e eles tiveram medo de um assalto.

O inquérito sobre a morte do tenente foi concluído e será encaminhado à Justiça, que terá três opções: pedir arquivamento do inquérito, decidir por retorno do inquérito para complementação de informações ou denunciar o diretor da Acadepol.

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