16/10/2018 às 18h50min - Atualizada em 16/10/2018 às 18h50min

IPC conclui, sem divulgar resultados, laudos de morte de policial após fuga do PB1

Foram concluídos os laudos das perícias relacionadas à morte do capitão Erivaldo Moneta, baleado na cabeça durante durante um conflito, após a fuga de 92 apenados do presídio de segurança máxima PB1, conforme informado, nesta terça-feira (16), pelo diretor do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC-PB), coronel Fábio Gomes.

No entanto, o diretor afirmou que, no momento, não pode adiantar os resultados dos laudos, uma vez que as análises devem ser encaminhadas para o secretário de Estado da Segurança Pública, Cláudio Lima, e então, repassadas para o delegado responsável, da Delegacia de Homicídios.

“Eu não posso adiantar, está sob segredo de justiça. [...] Eu não posso estar me antecipando aos laudos da perícia, até por uma questão legal. [...] Está sendo investigado ainda”, disse.

Segundo o diretor, foi realizada a necropsia e os laudos de balística, de cena de crime, de danos patrimoniais, devido a disparos que atingiram a fachada da Acadepol, e da perícia de imagens, das câmeras do local.

“Foram esses laudos, cada um com um perito de sua especialidade. Eles juntam, remetem para mim, a gente faz uma revisão e encaminha para a autoridade. E aí, ele delega qual vai ser o delegado que vai se encarregar do inquérito”, declarou.

Relembre o caso

O então tenente Erivaldo Moneta Silva, de 36 anos, morreu no dia 10 de setembro. Ele estava perto da Acadepol, na PB-008, em um carro descaracterizado, quando foi baleado na cabeça, durante uma troca de tiros. O integrante da Polícia Militar foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos e teve a morte cerebral confirmada na tarde do mesmo dia.

À época, o secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, comentou que a morte do então tenente poderia não ter relação com a fuga dos detentos do PB1. Apesar disso, também explicou que só será possível fazer declarações conclusivas após o resultado das investigações.


No dia 4 de outubro, Erivaldo Moneta recebeu uma promoção post-morten ao posto de capitão da Polícia Militar, publicada no Diário Oficial da Paraíba. A promoção foi retroativa e contou do dia 10 de setembro de 2018.

Erivaldo Moneta era natural do Recife, capital de Pernambuco, e tinha seis anos de serviço na Polícia Militar, com láurea do mérito operacional grau I.
G1


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