14/09/2018 às 16h37min - Atualizada em 14/09/2018 às 16h37min

Garota envolvida com tráfico de drogas é fuzilada por membros de facção rival

Blog do Fernando Ribeiro
Uma garota de 23 anos de idade foi assassinada na noite desta quinta-feira (13) em Fortaleza. O crime ocorreu quando a jovem seguia a pé para casa e foi surpreendida pelos criminosos, supostamente, membros de uma facção criminosa. Débora Alessandra Gonçalves Oliveira, natural do Rio de Janeiro, foi atingida com diversos tiros de pistola na cabeça. Com o crime, subiu para 242 o número de mulheres mortas no Ceará em 2018. Em setembro já são 16 casos.

Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local em busca de pistas para a identificação dos assassinos. Conforme o relato de testemunhas, os atiradores agiram rapidamente e abordaram Débora na calçada de uma residência. Ela não teve chances de fugir foi rapidamente atingida por tiros na cabeça. Os assassinos fugiram à pé, mas provavelmente um carro estava próximo dali para levá-los.

Este a quarta mulher morta nas últimas 72 horas na Grande Fortaleza. Ainda na terça-feira (11), duas jovens foram assassinadas. O primeiro ocaso ocorreu pela manhã, quando o corpo de uma jovem foi encontrado com sinais de violência nas margens do Canal da Integração,no limite dos Municípios de Cascavel e Chorozinho, na Região Metropolitana de Fortaleza. A mulher foi executada a tiros.

Horas depois, outra jovem foi morta, a tiros, ao desembarcar de um carro de aplicativo na esquina das ruas Coronel Fabriciano e Santa Maria, no bairro Granja Portugal, na zona Sul de Fortaleza. Ela não foi, ainda, identificada.

Carrinho

Na manhã de quarta-feira (12), o corpo de uma garota foi deixado dentro de um carrinho de reciclagem na Rua 59 do Conjunto Prefeito José Walter. O corpo apresentava sinais de torturas e golpes de faca. Além disso, a garota teve parte dos cabelos cortada e estava semidespida, o que indica a suspeita de ter sofrido violência sexual.

Horas depois, o pai da jovem a identificou. Tratava-se de Maria Dayane Alves Maia, que morava em u dos apartamentos do Condomínio Cidade Jardim, no Conjunto José Walter, área dominada por uma facção criminosa, apesar da presença de uma base da Polícia Militar. Ela havia desaparecido na noite de terça-feira (11). Conforme o pai, a filha era usuária de drogas e estaria em dívida com traficantes.

 


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