11/02/2017 às 22h06min - Atualizada em 11/02/2017 às 22h06min

Marido confessa ter contratado homem por R$ 1.500 para matar esposa na frente dos filhos

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Foi preso na manhã deste sábado (11), na cidade de Olinda, em Pernambuco, Luciano Mota do Nascimento, 44 anos, apontando pela Polícia Civil da Paraíba como o mandante do assassinato da esposa Aline Albuquerque da Silva, 25 anos, morta em dezembro do ano passado na frente dos filhos em um suposto assalto na cidade paraibana de Campina Grande. Luciano confessou o crime e disse que pagou R$ 1.500 para matar a comerciante.

Em um vídeo gravado pela Polícia Civil pernambucana, Luciano disse que planejou a morte da esposa depois que ela passou a ameaçá-lo. “ Ela vivia me ameaçando e acordei umas vezes com a ela [Aline] com a faca na mão tentando me matar. Daí, eu planejei, conheci um rapaz na rua e o contratei para matá-la. Paguei R$ 1,5 mil e simulamos um assalto e Aline foi morta”, explicou friamente à Polícia Civil.

A prisão do homem foi uma ação integrada da Polícia Civil da Paraíba – Delegacia de Homicídios de Campina Grande-PB, coordenada pela Delegada Ellen Maria, com a Polícia Civil de Pernambuco, e  a 1ª Divisão de Homicídios Metropolitana Norte, sob a coordenação do Delegado Salatiel Patrício. Luciano foi preso por força de um mandado de prisão no bairro de Artur Lundgren, em Olinda-PE. O suspeito será levado para o Presídio de Campina Grande-PB, onde deverá permanecer à disposição da Justiça Pública, para os devidos fins legais.

A polícia paraibana trabalhou inicialmente com a hipótese de latrocínio, porém, não descartou a possibilidade de “execução”. Na ocasião do crime, o marido prestou depoimento na delegacia de homicídios, alegando que o atirador anunciou um assalto, a esposa se assustou, soltando uma sacola no chão e o rapaz atirou.

Contudo, no decorrer das investigações, restaram evidências que a versão dada pelo marido era uma farsa, e que a vítima havia sido “executada” a tiros na presença dos filhos, a mando dele (marido). O crime foi motivado pelo fato da vítima ter descoberto que o marido estava envolvido em crimes patrimoniais e por isso ele teria mandado matá-la, como forma de “queima de arquivo”.


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