22/08/2018 às 14h28min - Atualizada em 22/08/2018 às 14h28min

Maranhão defende investimentos para gerar emprego na Paraíba

“Só há um caminho para geração de emprego: o desenvolvimento econômico. Quanto mais empresas, mais emprego. Acabou a época em que o maior número de empregos era dado pelo estado.” Este foi só um dos temas abordados pelo candidato ao Governo do Estado pelo MDB, Zé Maranhão, em uma entrevista, nesta terça-feira (21), na TV Manaíra, afiliada Band em João Pessoa.

Maranhão destacou a importância da interiorização do processo de industrialização e a exploração do potencial de pequena e média empresas:

“Esse segmento precisa de estímulo. Este é o grande polo gerador de emprego e renda na Paraíba.”

Investir na infraestrutura também é investir em desenvolvimento. Para Zé, um dos grandes problemas nesse quesito, e que vai ser melhorado quando ele assumir o Governo, é o esgotamento sanitário. Mais que questão de saúde pública, quando o esgoto não é devidamente tratado ele vai parar nos rios e traz grandes problemas para o meio ambiente.

“Temos um ótimo projeto de preservação ambiental. A transposição, por exemplo, trouxe um alívio para o povo mas o grande problema agora é o gerenciamento. Isso não pode ficar apenas com os cuidados ao longo da calha. É preciso cuidar dos esgotos das cidades ribeirinhas, é preciso cuidar da parte que nos cabe quanto gestão estadual”, disse.

E o cuidado com o meio ambiente, para Maranhão, é algo que precisa ser ensinado desde cedo: “Tem que ter uma disciplina na grade curricular das escolas desde o ensino básico e que vá até o ensino superior com na UEPB. Uma instituição que oferece educação modelo e que está sofrendo agora uma grande crise porque não tem recebido verba para sua manutenção”

Quando questionado sobre a alíquota que incide nos combustíveis, Maranhão afirmou que ela precisa ser reavaliada: “Precisamos rever alíquotas cobradas sobre combustíveis. Além do percentual dos combustíveis também tem cota para o social mas não se pode fazer política social sobrecarregando setores. É preciso ter caltela.”

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