16/08/2018 às 15h28min - Atualizada em 16/08/2018 às 15h28min

VÍDEO: Empresário flagrado em motel com menina de 13 anos tem prisão decretada

A juíza da Vara Especializada em Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, Patrícia Chacon de Oliveira Loureiro, expediu, na manhã desta quinta-feira (16), mandado de prisão temporária em nome do empresário Fabian Neves da Silva, de 37 anos, e de uma mulher de 28 anos (tia da vítima), por envolvimento no estupro de uma adolescente de 13 anos, ocorrido em 7 de agosto deste ano.

A decisão veio após a soltura do empresário em audiência de custódia, realizada no dia 8 de agosto, pelo juiz Celso Souza de Paula, plantonista da Vara Criminal do Fórum. Na ocasião, ficou decidido que tanto o empresário quanto a tia usariam tornozeleira eletrônica e responderiam ao processo em liberdade.

Após a soltura, o Ministério Público Estadual (MP-AM) informou que pediria a revisão decisão do Tjam. Ainda no dia 10 de agosto, a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), Amanda Ferreira, protocolou a entrega de uma nota de repúdio devido a soltura de Fabian e da tia da adolescente, que era agenciadora dos programas sexuais.

Ferreira relatou a indignação com a soltura dos dois envolvidos. "Não podemos aceitar que estas pessoas flagradas em um ato criminoso estejam em liberdade usando tornozeleira eletrônica. O flagrante foi inédito, então que eles sejam punidos para servir de exemplo", disse.
Relembre o caso

O empresário foi preso na noite de terça-feira (7), em um quarto de motel no bairro Monte das Oliveiras, na Zona Norte de Manaus. O empresário estava no meio de um programa sexual com a vítima, quando a polícia invadiu o local. Com o empresário, os policiais ainda encontraram R$ 10 mil. Parte do valor seria usado para pagar o programa.

Segundo a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), era a mulher que agenciava os programas com o empresário. Cada encontro custava entre R$ 500,00 e R$ 1 mil.

“A criança relatou os abusos de estupro para a direção da escola onde estudava, e que era obrigada a fazer sexo mesmo doente. A tia e agenciadora fazia ameaças e torturava psicologicamente a sobrinha para obter lucros com os atos sexuais. No entanto, essa garota não recebia nenhum valor vindo desses programas", explicou Joyce Coelho.

 

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