09/02/2017 às 00h23min - Atualizada em 09/02/2017 às 00h23min

Senador paraibano tentou presidir o Senado, a CCJ, ser líder do PMDB, ministro do Planejamento e até tomar o comando de Maranhão, mas perdeu todas

Blog Helder Moura
O senador Raimundo Lira anda sem muita sorte, desde que presidiu a comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff, meu caro Paiakan. Primeiro, tentou a presidência do Senado, conforme ativa campanha de sua assessoria. Mas, acabou atropelado pelo senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), que se elegeu com folga.

Depois, tentou viabilizar-se como ministro do Planejamento. Não deu. Em seguida, disputou a liderança do PMDB no Senado e perdeu para Renan Calheiros (AL). Agora, fez campanha pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, e acabou derrotado por Edison Lobão (MA). Apesar de Zé Maranhão ter anunciado apoio à sua postulação.

Mas, não foi apenas isso. Por alguma razão, Lira tentou comandar uma rebelião dentro PMDB contra Maranhão, para levar o partido a apoiar o governador Ricardo Coutinho. Deu com os burros n’água. No final, ficou apenas com Veneziano, e terminou triturado por Maranhão. A direção nacional do PMDB, ai incluindo o presidente Michel Temer, blindou Maranhão contra golpes.

Mas, como os dados ainda estão rolando, Lira pode seguir acalentando dois de seus projetos futuros. Num deles, espera ser candidato a governador, caso Ricardo Coutinho vá até o final do mandato. Ou, ser candidato a suplente, caso RC saia para disputar o Senado em 2018. Resta saber se terá sorte.

Foi a quinta derrota de Lira num curtíssimo espaço de tempo.


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