28/07/2018 às 18h23min - Atualizada em 28/07/2018 às 18h23min

Cidade Chinesa vai Investir US$ 1,5 Bilhão em Blockchain

A cidade de Nanjing, na China, é a primeira do país a unir o setor público e privado para desenvolvimento de tecnologias blockchain.

A cidade de Nanjing, na China, é a primeira do país a unir o setor público e privado para desenvolvimento de tecnologias blockchain. A capital da província de Jiangsu sediou a primeira edição do evento Industrial Public Chain Summit, que reuniu autoridades governamentais, institutos de pesquisa e finanças do estado e empresários.

Durante o encontro, a Zhongguancun Blockchain Industry Alliance anunciou ter criado, em parceria com a Nanjing, um fundo de 10 bilhões de yuans – cerca de US$ 1,5 bilhão. De acordo com reportagem da CCN, estava presente uma das maiores autoridades do Partido Comunista Chinês, o deputado secretário Luo Qun.

Os primeiros destinatários dos recursos arrecadados são a UDAP Foundation e a TokenX Community. A UDAP busca criar uma plataforma de ativos descentralizados, em que os usuários possam lidar com seus recursos como tokens. Já a TokenX ainda não tem projetos revelados publicamente.

A iniciativa vai na contramão das políticas extremamente restritivas impostas contra criptomoedas pelo governo em Beijing. No ano passado, todo tipo de Oferta Inicial de Moeda (ICO) foi proibido no país, assim como transações com nações estrangeiras.

Segundo a matéria, entretanto, o país registrou aumento de 454% no número de companhias que tem ‘blockchain’ no nome, e as autoridades reportam haver dezenas de criptomoedas em uso no país. A China tem também o maior número de patentes do mundo, com 225 registros, contra 91 dos Estados Unidos.

A nova atitude política em Jiangsu é o primeiro sinal de mudança no modo de reagir à tecnologia financeira no país, que até então sofria forte resistência. O governo comunista chinês considera o alto consumo energético para mineração e a grande possibilidade de lavagem de dinheiro como principais motivos para as restrições.

No evento, Wang Xiaohui, reitor da Universidade de Tsinghua concordou que a tecnologia blockchain, sendo desenvolvida em consenso com as indústrias, com autonomia e cooperação global, é a chave para uma economia de tokens frutífera.


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