26/07/2018 às 15h28min - Atualizada em 26/07/2018 às 15h28min

Laudo do IPC confirma que ossos achados em matagal são do menino Guilherme

Com Portal Correio
Foto: Divulgação

Laudo concluído pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) nessa quarta-feira (25) confirmou que a ossada encontrada no dia 15 de junho em um matagal no bairro Costa e Silva, em João Pessoa, é do menino Guilherme Marinho, de sete anos, que desapareceu no último dia 10 de fevereiro, enquanto brincava na frente da casa onde morava, no mesmo bairro.

A constatação veio após o Núcleo de Medicina e Odontologia Legal confrontar o material genético da mãe de Guilherme com o da ossada. Foram encontrados no matagal crânio, ossos longos, costelas e fêmur de Guilherme. A informação é da chefe do setor, Cristiane Helena Barbosa.

O IPC ainda não sabe quais as causas da morte da criança. Novos exames serão realizados para estimar as circunstâncias do crime. O dia exato do óbito, no entanto, não será possível descobrir, ainda segundo Cristiane Helena.

O caso

Guilherme desapareceu no dia 10 de fevereiro enquanto brincava na frente de casa, no bairro Costa e Silva, na Zona Sul de João Pessoa. Por volta das 14h daquele dia, a mãe chamou o garoto para almoçar, mas percebeu que o filho não estava mais na frente da residência. Com a ajuda de alguns vizinhos, a mãe procurou o filho dentro de uma mata próxima à rua da casa, mas não encontrou a criança.

“Eu espero que ele volte logo, que alguém devolva meu filho. Não aguento mais. Meu filho estava brincando. Ele nunca saía daqui sem ninguém. Ele é um menino feliz e brincalhão. Infelizmente ninguém viu nada”, comentou a mãe, na época.

Durante todo o período de desaparecimento, a Polícia Civil não divulgou detalhes do andamento das investigações. Quando o caso completou um mês, o delegado Marcos Paulo disse à que as autoridades estavam trabalhando “incessantemente”. “Embora esse sumiço permaneça, até a presente data não conseguimos checar ainda se ele foi provocado por um ato criminoso. Não sabemos se ela foi colocada à força em um carro ou se saiu com algum adulto”, disse ele em março deste ano.

Após dois meses de desaparecimento, a mãe da criança, Valdenice Marinho, lamentou a falta de assistência das autoridades à família. “Ninguém nos diz nada. São dois meses sem saber onde meu filho está dormindo, onde está acordando, se está comendo. É uma criança de 7 anos de idade e ninguém sabe onde ele está. Procuramos a polícia, mas eles não dizem nada. Vivemos todo dia essa angústia, sem qualquer sinal dele”, disse ela em março deste ano.


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