05/06/2018 às 09h25min - Atualizada em 05/06/2018 às 09h25min

Mulher é atingida por ‘chuva de fezes’ vinda de avião

ExtraOnline
O carro de Susan Allen foi atingido por uma “chuva” fezes humanas Foto: Susan Allen/REPRODUÇÃO
Para aproveitar um belo dia de primavera, a canadense Susan Allen abriu o teto solar e as janelas do carro, enquanto voltava do almoço acompanhada pelo filho, Travis, em Kelowna, na província canadense de Colúmbia Britânica. Ao parar num sinal vermelho, por volta das 13h30 do dia 9 de maio, ela viveu a pior experiência de sua vida. De repente, “uma pilha de lama caiu do céu”.

Imediatamente, o odor deixou claro que não se tratava de lama, mas de fezes humanas. Os dois olharam para cima e não viram nada além de um avião cruzando o céu azul. A principal suspeita é que os dejetos tenham, de alguma forma, caído dos compartimentos da aeronave, que se preparava para pousar no aeroporto internacional de Kelowna.

— Parecia uma rajada de cocô molhado e granulado — relembrou Susan, em entrevista ao “Guardian”. — Você podia sentir as gotas batendo. Nós dois ficamos muito chateados. Eu chorei e não consegui dormir naquela noite.

Coma a ajuda da família, Susan conseguiu lavar e limpar o interior do carro, mas o incidente a deixou com uma infecção no olho. Segundo o oftalmologista, o problema foi provocado pelo contato com “esgoto”.

Três dias depois do incidente com Susan e seu filho, um outro veículo foi “carimbado” com cocô caído do céu em Kelowna. A Transport Canada, agência responsável pela supervisão da aviação civil no país, informou que está investigando os dois episódios, pois “leva muito a sério todos os relatos de possíveis detritos vindos de aeronaves”.

Normalmente, as fezes dos banheiros de aviões ficam armazenadas e só são retiradas em solo. Contudo, explicou o cientista ambiental Robert Young, é possível que uma aeronave tenha um vazamento no encanamento. Durante o voo, o cocô deve ter congelado devido ao frio das altas altitudes, mas com a aproximação para o pouso, ele pode ter descongelado e caído.

— Se ele começou como uma espécie de “picolé de cocô” no fundo do avião, ele poderia ter descongelado e se tornado líquido — explicou, à emissora local Kelowna Capital News.


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