A ferramenta mostra que em março de 2018, o antigo ocupante do cargo recebia mensalmente o valor de R$ 6.534, a metade do que recebe hoje a irmã do atual prefeito.
O sistema revela ainda que a folha de pagamento da cidade aumentou em quase R$ 1 milhão. Quando assumiu, no final março, as despesas com a folha giravam em torno de R$ 6,5 milhões. Um mês depois, os gatos subiram para mais de R$ 7,4 milhões, contrariando o discurso de austeridade adotado pelo prefeito no dia da posse.
Ao assumir o cargo, no final de março, o prefeito disse em entrevista à imprensa que nomearia a irmã como chefe de gabinete porque tinha confiança nela, mas após a repercussão negativa, ele voltou atrás. Na época, ele pregava o enxugamento da máquina e chegou a exonerar 2 mil servidores.
A cidade de Bayeux enfrenta sérios problemas administrativos. Falta de saneamento básico, lama e ruas quase intransitáveis estão entre as queixas dos moradores da cidade. Desde 2017, passa por uma crise política, após supostos crimes cometidos pelos eleitos para os cargos de prefeito e vice na última eleição municipal.