27/05/2018 às 18h13min - Atualizada em 27/05/2018 às 18h13min

'Ficou ridículo Kita querer usar meu nome para esconder sua desaprovação popular', diz Luiz Antônio

Com Blog Anderson Soares

O ex-vice-prefeito de Bayeux, Luiz Antônio (PSDB), enviou nota ao Blog do Anderson Soares, neste domingo (27), para repudiar as ilações feitas pelo vereador Jeferson Kita (PSB) sobre a hostilidade enfrentada por supostos caminhoneiros em greve, atribuindo os xingamentos à pessoas ligadas ao tucano.

Luiz Antônio ressalta a credibilidade do movimento grevista e expressa solidariedade ao líder do movimento grevista em Bayeux, André Vasconcelos, que vem sofrendo ataques nas redes sociais. Antônio lamenta ainda, que o socialista use o nome dele para esconder a desaprovação popular.

Confira a nota de Luiz Antônio:

Como a polícia de Bayeux ficou pequena, quem é respeitado não precisa ficar enaltecendo a si mesmo. Esse movimento que tem a alça forte dos caminhoneiros e que contagiou toda a sociedade brasileira está lindo, limpo e organizado. As pessoas que se envolveram no episódio tem o livre-arbítrio das suas convicções. Ficou ridículo o vereador Kita querer tapar o sol com a peneira e usar o meu nome para se esconder de sua desaprovação popular que cada dia fica clara a sociedade.
Ainda expresso minha solidariedade ao homem trabalhador “Andre do Ônibus “ e toda categoria que foi atacada, covardemente, nas rede sociais por pessoas ligadas e empregadas pelo vereador.
Luiz Antonio

Versão do manifestante citado

Em contato com o Blog, André Vasconcelos, conhecido com “André do Ónibus”, refutou que a conduta contra Kita tenha alguma motivação ou orientação política. Segundo ele, a decisão de devolver o dinheiro foi tomada pela comissão do movimento. Ele disse que está sofrendo perseguição.

“Eu sou pai de família e trabalhador. Estou sofrendo no sol e na chuva para conseguir duas melhores para minha categoria. O movimento não é político. Apenas a comissão que lidera o movimento decidiu que não ia receber dinheiro de corruptos. Estou sendo perseguido e recebido ameaças. Não sou político, sou trabalhador”, esclareceu.

 


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