03/05/2018 às 13h46min - Atualizada em 03/05/2018 às 13h46min

VÍDEO - Capitão da PM é fuzilado a tiros na porta do batalhão

O Dia Online
Capitão Estefan Contreiras foi baleado enquanto chegava no trabalho Reprodução
Um capitão da Polícia Militar foi morto a tiros, na manhã desta quinta-feira, na Avenida Geremário Dantas, na altura da Estrada do Capenha no Pechincha, na Zona Oeste da cidade. O oficial, identificado como Stefan Cruz Contreiras, de 36 anos, era lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), onde trabalhava como chefe do Serviço Reservado (P2). Segundo o delegado Pedro Pilher, da Delegacia de Homicídios (DH-Capital), ele levou pelo menos 12 tiros. 

"Ele levou tiros em todas as partes do corpo. Ele largou a moto e correu em direção ao poste para se abrigar. Estamos tentando entender se ele teve tempo de reagir ao ataque ou se atiraram nele mesmo sem reação", disse Pilher. Uma pessoa, que preferiu não se identificar, falou com O DIA e disse que o oficial foi executado quando já tinha sido baleado. Segundo ele, após ser atingido e gritar "perdi, perdi", um dos ocupantes da moto desceu e atirou com Contreiras pelo menos outras cinco vezes.

Ele estava chegando para trabalhar a bordo de uma moto descaracterizada do batalhão Yamaha 660, quando, por volta das 6h50, foi alvo de criminosos em uma tentativa de assalto. Ele foi baleado durante confronto e morreu no local. Ele é o 43º PM morto no Rio somente este ano. 

Os bandidos, dois de capacete também em uma moto, chegaram na contramão da rua. A DH vai pedir as câmeras da CET-Rio e do posto de gasolina que existe na região. Às 11h46 os agentes concluíram o trabalho de perícia na cena do crime e a via foi liberada.

Por conta da proximidade, várias equipes do 18º BPM (Jacarepaguá) chegaram rapidamente no local do crime e a via foi interditada ao tráfego de veículos, na altura da Avenida Geremário Dantas. Motoristas devem seguir pela Avenida Geremário Dantas, por onde o tráfego é desviado. 

O capitão estava desde 2002 na corporação e há um mês trabalhava no 18º BPM. Ele era casado e não tinha filhos. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento do policial.

Sandra Skalitzis, 55 anos, trabalha há três anos como babá em uma casa na Estrada do Capenha e reclama da falta de segurança na via. "Aqui tinha uma faculdade e tinha muito movimento, mas depois que fechou ficou deserta. Sábado levaram um carro com um casal e uma criança dentro e há 15 dias os bandidos passaram enquanto eu estava no ponto e fizeram a limpa. Só não fui assaltada porque corri. Até um caixa eletrônico que tinha na drogaria foi retirado. Não tem policiamento, não tem nada na região", disse.

 


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