11/03/2018 às 18h36min - Atualizada em 11/03/2018 às 18h36min

‘Jamais haverá reprise de Hino; ele agora é legado’, por Adriana Bezerra

Seu corpo foi traiçoeiro. Tolhia uma mente fervilhante. Inquieta.

Que forjou tantos talentos. E programou tantos sucessos.

O corpo de Hino nunca acompanhou sua alma. Mas, ainda assim, ele voava.

Numa velocidade que só os que imaginam muito, criam muito, são capazes de desenvolver.

O corpo venceu.

No nosso último encontro, ele parecia conformado. Já sabia que estava em seu último round.

A mente, porém, ainda dava rasantes – criando quadros, elaborando planos, imaginando cenas.

Os olhos de Hino tinham lentes de longo alcance.

Ele enxergava realmente longe – o que o levou a um lugar onde poucos chegam: o universo do legado.

O seu está muito bem contado em capítulo generoso da história da TV paraibana.

Boa parte dele compartilhado com a família Arapuan. Ele era, e repetia com muito orgulho, o integrante 001 do sonho que João Gregório ousou concretizar.

“Hino e voltando”, ele sempre esteve.

Mesmo indo, o veremos nas cenas dos próximos capítulos, inspirando as novas gerações.

Ele agora é legado.

E não haverá, jamais, reprises de Hino.


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