24/01/2018 às 07h40min - Atualizada em 24/01/2018 às 07h40min

Por unanimidade, tribunal condena Lula em segunda instância e aumenta pena de 9 para 12 anos

MaisPB
Foto: Reprodução
Por  decisão unânime, os três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve a condenação do ex-presidente Lula e ampliaram a pena ao petista  para 12 anos e 1 mês de reclusão, mais 280 dias-multa no caso do Triplex do Guarujá.

O voto do relator João Pedro Gebran Neto, que manteve a decisão do juiz federal Sérgio Moro, foi acompanhado pelo revisor do processo, o desembargador Leandro Paulsen e o desembargador Victor dos Santos Laus.

O relator ressaltou que o juiz Sério Moro não é suspeito para julgar o caso e afirmou que não há dúvida da intenção dolosa do ex-presidente. O relator afirmou ainda que o ex-presidente praticou crime.

De acordo com Paulsen, ficou comprovado que Lula acabou sendo beneficiário direto de propina e também usou o poder para beneficiar empresas cartelizadas.
“Acabou sendo beneficiário direito da propina que estava direcionada ao Partido dos Trabalhadores. Os autos do caso triplex demonstram participação no crime”, afirmou.

O desembargador alegou que Lula cometeu os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro por receber o apartamento em nome de outra pessoa.

O recurso foi  contra a condenação do petista a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no processo do triplex do Condomínio Solaris, no Guarujá, em São Paulo. Em sustentação oral, a defesa do ex-presidente defendeu que há “algo errado no processo”. O representante do Ministério Público Federal afirmou que Lula se corrompeu.


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