01/01/2018 às 17h01min - Atualizada em 01/01/2018 às 17h01min

'Câmara de Bayeux é pródiga em afronta à Lei', diz coordenador do Gaeco

Blog Heron Cid
Procurado pelo Blog, o coordenador do Gaeco na Paraíba, Octávio Paulo Neto, criticou, de forma direta e incisiva, o atentado político cometido pela Câmara de Bayeux, ao desconhecer o grave fato, carregado de provas, que levou o prefeito Berg Lima à prisão e afastamento do cargo.

Citando o histórico da Casa, Paulo Neto, porém, encarou o ato legislativo sem surpresa.

“A decisão da Câmara não me causa espanto ou surpresa, surpresa me causaria, se fosse o contrário”, desabafou.

Ele criticou “a criatividade, malabarismo semânticos, psicologia reversa e dissonância cognitiva” e reiterou o papel técnico do Ministério Público na investigação e pedido de medidas jurídicas para o caso que chocou a Paraíba e repercutiu no Brasil.

Leia na íntegra a manifestação do promotor ao Blog:
Caro Heron!
O processo impeachment é político, como tal os vereadores tem total liberdade para seguir qualquer caminho, por mais incoerente que seja. 
A política no Brasil tem sido muito criativa para acomodar todos e tudo infelizmente. 
A decisão da Câmara não me causa espanto ou surpresa, surpresa me causaria, se fosse o contrário. 
O esforço investigativo produzido pelo Gaeco em conjunto com a Polícia Civil não se volta a Câmara Municipal de Bayeux, muito menos a qualquer ambiente político, o nosso esforço tem por escopo buscar a acomodação de uma grave violação a legislação de regência , tendo por consequência pleitear a aplicação da pena correspondente, num ambiente técnico e infenso a criatividade, malabarismo semânticos, psicologia reversa e dissonância cognitiva. 
No passado recente a Câmara Municipal de Bayeux fez um grande esforço para acomodar um vereador que estava respondendo por diversos crimes, logo seu passado recente é pródigo em acomodar as mais variadas afrontas a lei e aos princípios basilares de qualquer sociedade civilizada. 

O que podemos esperar desse ambiente senão tais manifestações. 
Estamos passando por momentos singulares onde a ausência de propósitos e princípios, coadjuvado pela ausência de autocrítica tem vencido toda inibição da classe política.


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