03/12/2017 às 10h35min - Atualizada em 03/12/2017 às 10h35min

Detento confessa e se desculpa por traição e publica tatuagem da esposa no Facebook 'princesa'

News365
Foto: Reprodução
Usuários do Facebook se depararam na noite da última quarta-feira (29) com uma publicação inusitada e do ponto de vista legal, criminosa. Um presidiário, que está há uma semana na cadeia do Faxinal, no Paraná, decidiu utilizar a rede social para fazer uma publicação pedindo desculpas para a namorada. No post, o criminoso ainda colocou fotos da tatuagem que tem com o rosto da amada. Mais uma vez, algo que é proibido dentro da cadeia, aparece sendo usado de maneira tranquila e deliberada por um detento, o que revoltou a população em geral.

Com vários erros de ortografia, o criminoso pede desculpas para a sua “princesa”. Além disso, o homem diz que sabe que a situação foi desagradável e o erro foi todo dele, tudo por causa de uma idiotice. Ainda no final da publicação, o detento apaixonado se declara e espera que a amada gosta da homenagem, o perdoe e volte a manter o relacionamento. A mulher, que foi marcada na postagem, respondeu afirmando que sabe que ele [é “louco”, mas não imaginava que fosse tanto.

O caso de Romeu e Julieta do Para, separados pelo xadrez, terminou quando o delegado responsável pela cadeia do Faxinal confiscou o celular que estava sendo utilizado pelo detento. Além disso, as autoridades informaram que as tatuagens não foram feitas na cadeia. Para descobrir como que o presidiário conseguiu o aparelho, os oficiais irão abrir uma investigação na cadeia e apurar os fatos.

Conforme as autoridades, o rapaz tinha sido preso há dois meses em Londrina, por conta de um roubo. Ao progredir de regime, o detento não seguiu os requisitos necessários, por isso voltou para a cadeia. Com o caso do celular, o delegado promete que o presidiário sofrerá mais sanções e terá restrição na hora das visitas.

O delegado responsável ainda conta que a pequena cadeia do Faxinal, que suporta 35 detentos, está com 55. Além disso, conta apenas com dois guardas, o que não é suficiente para cuidar de todos os presidiários. Outro ponto destacado é que policiais precisam ser retirados de suas funções para cuidarem também dos detentos.


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