26/11/2017 às 22h08min - Atualizada em 26/11/2017 às 22h08min

OAB quer desarmar policiais fora de serviço e presidente de Entidade repudia

CM7
O presidente da Secional do Amazonas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM), Marco Aurélio de Lima Choy, quer que o delegado-geral da Polícia Civil, Mariolino Brito, proíba delegados, escrivães e investigadores de portarem arma de fogo “em locais onde haja aglomeração de pessoas para evento de qualquer natureza, principalmente em casa noturna e do gênero”, quando eles não estiverem de serviço.

O pedido foi encaminhado ontem através de ofício, horas depois de o delegado Gustavo Sotero matar a tiros o advogado Wilson de Lima Justo Filho e ferir outras três pessoas, dentro da casa de show conhecida como “Porão do Alemão”, localizada na Estrada da Ponta Negra, Zona Oeste de Manaus.

A voz da PM

Veja matéria do  presidente da APEAM (Associação dos Praças do Estado Amazonas) Gerson Feitosa é contra a tentativa da Ordem dos Advogados do Brasil regional Amazonas de limitar o porte de arma para policiais civis fora do serviço policial. A tentativa de limitar o porte de armas ao policias civis por parte da OAB começou após o delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero, plantonista do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) ter matado o advogado Wilson de Lima Justo Filho (35) e ferido outras três pessoas na madrugada de ontem (25).

Gerson destaca que a portaria não é responsável por dar legalidade ao porte de arma para policiais em ambientes com aglomeração de pessoas, mas sim, o estatuto do desarmamento, e que a medida não resolve o caso. “Eu acredito que não irá resolver porque quem define esse porte de arma irrestrito não é portaria, e sim, o estatuto do desarmamento que autoriza policiais civis e policiais federais a portarem armas, inclusive dentro de aeronaves. Então a portaria não vai solucionar o problema”, disse Gerson Feitosa.

Feitosa ainda afirma que a conduta errada do delegado não deve servir de pivô para a criminalização do porte de arma à policiais fora do serviço. “ A conduta equivocada deste cidadão não pode generalizar o trabalho policial da instituição polícia militar porque nosso trabalho exige estar armado sempre pois o policial frequenta ambientes de alta periculosidade da cidade de Manaus , registrou o presidente da APEAM.

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