12/11/2017 às 06h10min - Atualizada em 12/11/2017 às 06h10min

Recebido sob gritos de 'Governador', Cartaxo defende união das oposições ao lado de Cássio, Maranhão e Romero

Foto: Reprodução
Recebido sob os gritos de “Governador!”, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, do PSD, fez questão de prestigiar neste sábado (11), a convenção do PSDB, que reconduziu à presidência da legenda no Estado o ex-deputado federal Ruy Carneiro. Ao lado de lideranças como Cássio Cunha Lima, Romero Rodrigues, Zenóbio Toscano e Pedro Cunha Lima, entre outros tucanos, além do presidente estadual do PMDB, José Maranhão, e de Rômulo Gouveia, Cartaxo foi firme ao analisar o saldo do governo Ricardo Coutinho, que está chegando ao fim, em áreas fundamentais para a população, a exemplo da segurança, da saúde e educação.
 
“O tempo do PSB está com os dias contados. É um ciclo que se encerra. Com diálogo e respeito, vamos às ruas no próximo ano para fazer um debate que não é sobre o passado, mas que aponte para o futuro”, garantiu. “E as perguntas que nós precisamos responder são aquelas que estamos fazendo a cada cidadão e cidadã, nas ruas, em cada cidade, olhando nos olhos das pessoas. Passados sete anos, você está se sentindo mais seguro? Você está satisfeito com o atendimento na saúde? As escolas e a UEPB estão abandonadas?”, questionou.
 
Luciano Cartaxo argumentou que a Paraíba pode avançar mais se passar a adotar modelos de gestão por resultados eficazes e citou como exemplos os que foram implantados em João Pessoa e Campina Grande. “A crise que atinge o Brasil e a Paraíba é a mesma que afeta as pessoas em João Pessoa. Mas, com muito trabalho, planejamento e gestão, estamos conseguindo superá-la com resultados que transformam profundamente as vidas das pessoas. As boas experiências que temos nos dá a clareza de que é possível fazer mais também pela Paraíba”, acrescentou.
 
“Este governo está chegando ao fim e precisamos olhar para o futuro, ir às ruas para debater com a população. Estamos falando da jornada que não é de um grupo ou de um partido, mas dos sonhos e dos anseios de 4 milhões de paraibanos e paraibanas, que esperam de nós respostas claras e consistentes para problemas que o atual governo efetivamente, após sete anos, não conseguiu resolver”, indicou Luciano, acrescentando: “Nós fomos às ruas das nossas cidades no ano passado para encher os corações das pessoas de esperança, de fé e de desejo por uma vida cada vez melhor. É o que vamos fazer novamente no próximo ano”.
 
Luciano Cartaxo argumentou que a Paraíba precisa superar as marcas da velha política, deixar de lado a luta do poder pelo poder, movida por interesses pessoais e de grupos. “Juntos em várias cidades, nós iniciamos uma jornada de transformações profundas nas vidas das pessoas, transformações verdadeiras e que agora somos chamados a promover em todo o Estado, a partir do próximo ano. Mas faremos tudo isso como deseja muito claramente a população, ou seja, vamos manter o que funciona, corrigir o que precisar e fazer o que nunca foi feito”.
 
Oposições unidas - A importância da unidade das oposições foi a base dos discursos. O senador Cássio Cunha Lima destacou o gesto de grandeza de todos os partidos presentes. “A unidade é fundamental para que nossas convergências resultem na vitória no próximo ano. Continuaremos dialogando, analisando os cenários e mantendo esta sintonia com a sociedade. A Paraíba nos chama neste instante e o que move as oposições é aquilo que temos em comum: o amor pela Paraíba”, disse.
 
Já o senador José Maranhão (PMDB), disse que é preciso recuperar o tempo perdido. “Este é um momento de convergência democrática. Quem sabe o outro lado também consiga evoluir como nós evoluímos... Estou aqui para dizer que já perdemos muito pelas nossas divergências. Agora vamos tentar recuperar o tempo através de nossas convergências”, declarou.
 
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, afirmou que o início do próximo ano será o momento certo para as definições mas que é importante esta unidade ser mantida desde agora. “Saímos daqui com algumas candidaturas postas, mas com a serenidade de sabermos que há o tempo certo para esta definição. Minha postulação é sem imposição e compreendo a importância, neste instante, de ter a serenidade de renunciar na hora que for preciso votar em alguém porque isso é o segredo que pode nos levar à união e traçar o rumo para a vitória em 2018”, concluiu.


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