08/11/2017 às 15h31min - Atualizada em 08/11/2017 às 15h31min

OUÇA! Insatisfeito Romero dispara 'As candidaturas do próximo ano vão ser registradas na Central de Polícia'

Blog do Suetoni
O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), se disse desestimulado com a política brasileira e, em particular, paraibana. O gestor, que se coloca como opção para a disputa do governo do Estado, se diz descontente com os casos de corrupção no país e na Paraíba. “Está muito desestimulante a política no Brasil, imagine na Paraíba. Que, aliás, eu tenho a impressão que as candidaturas no próximo ano vão se registrar na Central de Polícia e não mais no TRE (Tribunal Regional Eleitoral)”, disse. A afirmação foi feita na noite desta terça-feira (7), durante a inauguração do do SESI Museu Digital, e divulgadas pela CBN João Pessoa.

Romero Rodrigues era questionado pelo repórter Silas Batista, da CBN, sobre convenção estadual do PSDB, previsto para o fim de semana, em João Pessoa. O partido trabalha para que haja união das siglas de oposição. Para isso, tanto o senador Cássio Cunha Lima quanto o presidente do partido no Estado, Ruy Carneiro, não colocam como essencial uma candidatura própria ao governo. Eles citam como opções, além de Romero, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD); o senador José Maranhão e até o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP). As opções seriam para o enfrentamento ao candidato do governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Não adianta a gente falar de candidatura neste ano porque partido nenhum vai bater o martelo sobre candidatura com tamanha antecedência. A (minha) candidatura se mantém, agora, eu só não vou fazer com obsessão”, ressalta Romero Rodrigues, que, depois de andanças pelo Estado, deu uma arrefecida nas agendas. Nos bastidores, há briga do gestor para convencer o partido a apoiá-lo em detrimento do prefeito de João Pessoa. A sigla à qual o tucano é filiado, inclusive, vem numa crescente no envolvimento em denúncias de corrupção. O senador Aécio Neves (MG), que foi candidato a presidente do Brasil em 2014, chegou a ter ser afastado do cargo.

 
“Então, está muito desgastante esse processo eleitoral paraibano e eu, sinceramente, não estou com estímulo para estar dando sequência a este debate político quando, na verdade, a gente tem muita coisa a fazer, tem obrigação a cumprir e tem que adminstrar uma cidade com a complexidade de Campina Grande. Portanto, neste estado, prefiro me concentrar nas atribuições da gestão municipal”, ressaltou.


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