17/01/2017 às 12h47min - Atualizada em 17/01/2017 às 12h47min

Expedito diz ter deixado dinheiro em caixa e dispara: 'Berg está assinando atestado de incompetência'

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O ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, rebateu as acusações feitas pelo atual prefeito Berg Lima utilizadas como argumentação para decretar emergência de 90 dias no Município, de que o ex-gestor deixou uma dívida de quase R$ 80 milhões. Expedito disse que Berg Lima tenta maquiar a própria incapacidade, já que não fez nada pela cidade nesses primeiros dias de governo. “É um atestado de incompetência”, disse Expedito Pereira.

Expedito afirma que deixou dinheiro em caixa e ressalta que houve transição de governo.
“Como é que houve todo o período de transição, Bayeux foi um dos primeiros municípios a nomear uma comissão de transição, e só 16 dias depois que ele assumiu, não fez nada pela cidade, que está coberta de lixo porque ele não vem honrando o pagamento com a empresa que faz a coleta, não pagou o mês de dezembro aos funcionários quando nós deixamos quase R$ 4 milhões em caixa, a UPA vinha funcionando ele fechou três dias depois, isso aí é tudo para encobrir a incapacidade dele e de sua equipe”, disse Expedito.

De acordo com o ex-prefeito, do dinheiro que ficou em caixa, R$ 2,3 milhões foram provenientes da repatriação.

Expedito não nega que haja dívidas com o Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS e com a Cagepa, mas afirma que esses débitos estavam sendo administrados pela prefeitura.  “Qual é a entidade da República, estado ou município, que não tem débito com o INSS? Todos têm. Mas, em Bayeux, esse débito vem sendo administrado, tanto é que nunca houve bloqueio de repasses, que é a primeira coisa que é feita quando esses débitos estão em inadimplência. Quando se atrasa um parcelamento desses, eles bloqueiam”, afirmou.

Já com a Cagepa, Expedito disse ter encontrado, quando assumiu, um débito de R$ 12 milhões, que foi negociado e vinha sendo pago em dia, bem como o consumo.
O ex-prefeito ainda rebateu a existência de uma dívida de quase R$ 1,4 milhão com a empresa que faz a coleta de lixo em Bayeux. Expedito disse que deixou pago com cheque, no final de dezembro, mas ao assumir Berg mandou bloquear. “Por ele não ter pago, a empresa paralisou a coleta e a cidade está coberta de lixo, porque ele assumiu o compromisso com uma outra empresa que contribuiu financeiramente com a campanha eleitoral dele, e ele quer encontrar um pretexto para rescindir o contrato”, disse o ex-gestor. 

De acordo com Expedito, o contrato com a atual empresa, a MB Construções, vai até abril. Para Expedito, o prefeito quer justificar o decreto de emergência. “É uma forma de querer burlar a licitação e fazer os contratos sem licitação”. 


 


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