01/11/2017 às 16h04min - Atualizada em 01/11/2017 às 16h04min

VÍDEO - Concursados da PMPB são impedidos de se aproximar de Ricardo Coutinho

Paraibaradioblog
O deputado estadual e líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, Bruno Cunha Lima (PSDB), repudiou, nesta quarta-feira (1º), a atitude de oficiais da Casa Militar do governador Ricardo Coutinho (PSB) que impediram a entrada de aprovados no concurso da Polícia Militar na entrega da nova sede do Corpo de Bombeiros Militar, na cidade de Patos, no Sertão paraibano.
“O governo que se diz democrático, de esquerda, e não posso nem falar em governo do diálogo, porque isso relega ao terceiro ou quarto plano, barra o exercício da cidadania. Ou seja, o governador nos mostra uma realidade que muito nos choca em pleno século XXI, quando as pessoas sabem e lutam pelos seus direitos”, destacou o deputado.
 
Para Bruno, o governador conseguiu quebrar o direito à democracia exercendo o que mais sabe fazer. “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. Por conta disso, manifesto o meu repúdio à Casa Militar e ao governador por essa atitude deplorável em barrar a entrada dos concursados em um evento que deveria ser público”, afirmou.

A segurança do governador impediu a entrada dos concursados alegando que eles estariam alterando a ordem social. Dizendo que não poderiam se manifestar durante o evento do governador, mesmo sendo de forma pacífica. “Eles impediram que homens e mulheres exercessem a cidadania e cobrassem que o governador cumprisse a sua palavra de convocação”, disse.

O deputado lembrou que Ricardo foi ao guia eleitoral dizer que convocaria mais de 5 mil homens e mulheres para a segurança pública, quando fez justamente o contrário: “reduziu o efetivo em mais de 2 mil policiais”.

Déficit – De acordo com o Anuário do Fórum de Segurança Pública, pelo número populacional, a Paraíba que deveria ter 18.935 policiais militares, tem apenas 9.185 (48,5%), incluindo Corpo de Bombeiros. Nos quadros da Civil a situação é bem pior, pois deveriam ser 8.530 profissionais, mas o Estado tem apenas 2.237 policiais (26,2%).

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