05/04/2024 às 07h43min - Atualizada em 05/04/2024 às 07h43min

CRIMES SEXUAIS: Pastor Davi Passamani foi preso quando chegava para participar de louvor, diz defesa

Correio Braziliense
Reprodução/Redes sociais
A Polícia Militar prendeu no fim da tarde dessa quinta-feira (4), três homens suspeitos de participação na morte do 3º Sargento da Polícia Militar Romário de Lima Cassiano, na cidade Bayeux, na Grande João Pessoa.

O caso aconteceu durante uma operação policial no Porto do Moinho, onde a vítima foi atingida por um disparo de arma de fogo. Até às 21h, a ação apreendeu uma pistola, carregadores, munições, drogas, dinheiro e balança de precisão.

De acordo com as autoridades policiais, a guarnição do Sargento Romário e as demais equipes da Força Tática teria ido a comunidade para apurar uma denúncia de que um grupo ligado ao crime organizado estaria na região. Ao chegaram, os policiais foram recebidos à tiros. 

Segundo informações policiais, dois suspeitos foram presos no momento e o terceiro, em seguida. Os três homens presos já tinham passagens pela polícia. Nesta sexta-feira (5), a Polícia Militar prendeu o 4º suspeito de ter envolvimento na morte do sargento Romário.

Os suspeitos foram encaminhados para a Central de Polícia de João Pessoa, onde aguardam os demais procedimentos.

Davi é fundador da igreja A Casa, em Goiânia. Ele renunciou a liderança do local em dezembro de 2023 após ser acusado de importunação sexual.

O pastor enfrenta acusações de duas vítimas. A última registrou boletim de ocorrência em 20 de dezembro de 2023. A vítima afirma que o pastor mandou mensagens com teor sexual e descreveu fantasias eróticas.

Já em 26 de março deste ano, Davi foi condenado a pagar indenização de R$ 50 mil por assédio. O valor será doado para instituições que acolhem mulheres vítimas de violência.

Nota defesa Pastor Passamani

A AUTORIDADE POLICIAL informou verbalmente a este advogado que o motivo da prisão seria o fato de DAVI PASSAMANI estar presente em louvores e isso representa risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio. Indagada se era somente isso, ela disse que sim. Porém, se negou a entregar a cópia da decisão judicial que fundamentou a prisão, embora tenha certificado sua negativa.

Está prisão, segundo a delegada, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no final do ano de 2023 por suspeita de assédio, porém, embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão dele, a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. A defesa qualifica as informações contidas nesse inquérito de vazias, lacunosas e genéricas.

Ressalte-se que DAVI PASSAMANI nunca foi condenado criminalmente por tipo penal de assédio sexual e a defesa nega tais acusações. Reafirma-se, mais uma vez, que tudo não passa de uma conspiração para destruição de sua imagem e investida ilegítima de seu patrimônio, ruína financeira, bem como o impedimento de qualquer prática religiosa. No momento estratégico adequado, seus conspiradores, todos eles, serão representados e seus nomes divulgados.

A defesa desconhece qualquer ordem judicial que o impeça de qualquer prática religiosa e não descumpriu ele nenhuma ordem judicial. Providências serão tomadas para a retomada de sua liberdade.


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