18/04/2023 às 21h23min - Atualizada em 18/04/2023 às 21h23min

Empresários dão calote em empresas de logística da Paraíba

FOTO: Registro das mercadorias encalhadas

A empresa NTLOG, de Jundiaí, município do Estado de São Paulo, está sendo apontada por empresários que atuam na Região Nordeste como uma que estaria aplicando “calotes” financeiros no mercado.

Segundo informações, a NTLOG seria responsável pela distribuição de parte dos volumes comercializados por grandes empresas, como Centauro, Dafiti, Petlove e Mandaê, dentre outras, através de e-commerce, mas como supostamente não teria estrutura para atender a demandas em diversos Estados, a empresa firmaria contratos com parceiros em Unidades Federativas distintas para que as contratadas realizassem a distribuição “porta a porta” do produto adquirido por consumidores.

O empresário que entrou em contato com a redação diz, porém, que logo após firmar parceria com a empresa ele teria se transformado em mais uma vítima de “calote” que teria sido aplicado pela NTLOG que, por sua vez, teria deixado de realizar os devidos pagamentos cujo valor, no total, ultrapassa os R$ 120 mil.

A dívida, diz o empresário, que prefere manter-se no anonimato, chegou a ser reconhecida em documento assinado por representantes da própria empresa paulista, porém, mesmo assim não teria sido paga.

Ainda segundo o empresário paraibano, a NTLOG estaria se profissionalizando em firmar parcerias, deixar que as empresas parceiras realizassem o trabalho contratado para só depois, não pagar e contratar uma nova parceira.

O empresário afirma que em João Pessoa, Capital da Paraíba, ele já seria a segunda vítima da empresa paulista. Em Fortaleza, conta ele, uma outra empresa também já teria sido vítima de um “calote” supostamente aplicado pela NTLOG também em valor superior aos R$ 100 mil.

De acordo com o empresário, uma situação comum que estaria prejudicando a credibilidade de grandes empresas que contratam a NTLOG seria motivada pela falta de pagamento junto as distribuidoras contratadas nas Unidades Federativas fora de São Paulo, uma vez que os produtos estariam sendo retidos e o consumidor final prejudicado pelo não recebimento da mercadoria adquirida via e-commerce.

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